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sábado, outubro 02, 2004

Quase um acidente sério. Foi mais um susto! Caí no rio Canoas.

Rodamos muito. Paramos ao lado de um rio, o Rio Canoas, com grande volume de água, gelada e limpa, com muita pedra nas laterais. Com a vara de pesca nas mãos, procuramos um lugar especial. Rio lá embaixo e a gente achou um ótimo lugar, sentando sobre pedras enormes, e o rio dois metros bem abaixo da gente. Fui buscar outra varinha. Vi outra pedra ótima, bem lisa, para sentar. Pisei, a pedra virou, e despenquei. Neuza gritou, a minha filmadora bateu no chão de pedra e afundou na água. Recuperei a filmadora. A bateria desapareceu. Perna ralada. A coisa foi feia. Mas, para a minha sorte, a pedra virou mas não caiu sobre mim. Seria o fim da viagem. Passado o susto, continuamos a aventura, sem máquina fotográfica e sem filmadora. Descemos a espantosa Serra do Corvo Branco. Loucura. É impossível descer ou subir com caminhão. Mas tem loucos que não sabem disso e sobem!!
E passamos por localidades pequenas, mas simples e bonitas, como Aiurê. Cidades no caminho surpreendem pelo cheiro de desenvolvimento. Até três meses atrás, eu nunca havia falado em Grão Pará, Braço do Norte, Braço Esquerdo, Orleans, Lauro Mueler. Todas maiores e mais desenvolvidas do que a famosa São Joaquim. Retornamos pela Serra do Rio do Rastro. Como é linda e perigosa!

À noite, Neuza fez um delicioso Yakisoba. Foi como matar saudades de Sumpaulo.