quinta-feira, abril 23, 2009

Gente de Valor no Softbol do Gecebs - Carol Kita


Não há quem não a admire muito.
Colegas de equipe, treinadores, adversários.

Carol Kita, arremessadora de Seleção Brasileira.

Perfeccionista. Exigente consigo mesma. Dedicada ao extremo. Desafia e expande os próprios limites. Ao final do treino, pede mais treino ao pai Emilio. E os estudos nunca foram prejudicados por essa dedicação ao Softbol. Cursa o segundo ano da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

É um exemplo magnífico de Gente de Valor.

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Gente de Valor no Softbol do Gecebs - Camila Hosokawa


Camila Hosokawa

é a nossa Catcher, ou receptora.
Firme, decidida, lider respeitada, aos 17 anos.
Dá enorme confiança à arremessadora Carol Kita.
Além disso, é excelente rebatedora.
Titular de Seleção Brasileira de Softbol.
Campeã Sul Americana em 2007.
Um grande exemplo para quem está neste esporte.

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Gente de Valor no Softbol do Gecebs


Camila Hosokawa e Carol Kita.

Exemplos perfeitos de Gente de Valor:
Capacidade de Liderança pelo Exemplo, persistência, raciocínio rápido, decisão rápida e execução correta.

domingo, dezembro 31, 2006

E o Força Interior está dando um tempo, em Atibaia, sem atualizar o blog.

Com a decisão de voltar para São Paulo, que aconteceu em 6 de março de 2006, com a Neuza fazendo mais cursos para aprender novas coisas e ensinar no futuro, com a Verônica retornando à mesma escola onde estudava, e eu cuidando da casa de Atibaia e retomando os trabalhos de consultoria, o blog ficará sem atualização por uma boa temporada. Um dia volto a dar notícias da tripulação do Força Interior.

Nosso e-mail: poweron@uol.com.br
tel.11-9117-5889 (raul)
tel.11-9161-4110 (neuza e veronica)
tel.11-6781-8650 (neuza e veronica)

como tudo começou?

Como tudo começou?


Muita gente me pergunta isso. Tive que parar para pensar.
Na verdade, isto não tem um início claro. É um conjunto de coisas que vão acontecendo, que vão ficando mais forte lá dentro, provocando, incomodando, deixando a gente doida para fazer algo acontecer, fazer algo mais pelos outros, parar de reclamar da situação, sair da zona de conforto.

Nesse conjunto de coisas, dá para listar algumas coisas que foram mexendo comigo:

- um poema de um escritor argentino, Jorge Luis Borges, denominado Instantes, que eu prefiro chamar de Momentos, que nos chama a atenção para o viver de verdade, correr riscos, curtir cada momento da vida, antes que seja tarde demais.

- uma frase para reflexão que me acompanha há décadas, porém, nestes últimos anos, em que o segundo tempo da vida já começou para mim, vem à consciência mais e mais forte: “faça planos como se fosse viver eternamente, mas viva como se fosse morrer amanhã”.

- o próprio conteúdo, os pontos de reflexão e mensagens dos seminários, palestras e treinamentos que eu mesmo desenvolvo e compartilho com as pessoas. Fazer a História ou Contar Estórias. Ter uma causa na vida. Sonhos prá Valer. Escolhas. Zona de Conforto X Fazer a Diferença.

- alguns filmes que inspiram mudanças a partir de si mesmo, e influenciando o curso das coisas, influenciando nos destinos de pessoas, de famílias, de organizações, de empresas, de comunidades, de cidades, países. (Bagdad Café, Shirley Valentine, Diário de Motocicleta que conta um pedaço da vida de Che Guevara, Ghandi)

- exemplos brasileiros, como os irmãos Vilas Boas, o Betinho.

- exemplo de minha mãe Nina Higuchi, que aos 80 anos decidiu aprender com a tia Fumiko de 88, a bordar pacientemente até resultar em quadros lindíssimos. As duas, não se deixam acomodar nunca. São incansáveis.

- o exemplo de um missionário japonês, padre Sasaki, que, vindo ao Brasil, não se conformou com a situação de leprosos abandonados, no interior do Paraná, e decidiu dedicar sua vida a cuidar desses pacientes. Há mais de 30 anos faz esse trabalho em São Jerônimo.

- o contato mais recente com produtores rurais, agrônomos e cidades pequenas no interior brasileiro (Erechim no Rio Grande do Sul, Rio Verde em Goiás, São Sebastião do Paraíso em Minas, Palmas no Tocantins, Rio Branco no Acre), onde desenvolvi algumas atividades de desenvolvimento da capacidade de gerenciamento dos seus negócios, quando percebi a sua grandeza e o quanto necessitam desse tipo de orientação.

- assistindo exemplos e mais exemplos belíssimos no programa Globo Rural, de pessoas que fazem a diferença, criam coisas, como a Embrapa, Emater, Sebrae, desenvolvem comunidades, persistem, recuperam ou desenvolvem a atividade econômica e social de pequenas localidades. Fazem acontecer.

- assistindo outros programas de sucesso na TV, desde shows da muxa, big brother, a novelas apelativas e comerciais, de puro lixo, mas que, por serem um sucesso de Ibope, continuam no ar, passando maus exemplos para todas as idades. “Contribuem” para a formação de novas gerações vazias , apenas preocupadas com o consumo de besteiras, cuidados exagerados com a aparência, mais do que com o seu interior. Por onde olhamos, inclusive em pequenas cidades, observamos crianças Barbie. E o Brasil, nessa pobreza que nos deixa inconformados, ainda se orgulha de ser o país campeão mundial em cirurgias plásticas. Crianças e adolescentes querem se tornar modelo de sucesso, incentivados pelo pais e mães, gastando dinheiro que não têm fazendo books de fotos das filhas e filhos, na esperança de serem descobertos por um caça-tontos, uma oportunidade de fazer fortuna rápido, a qualquer custo e sem escrúpulos, vazia de valores fundamentais para uma sociedade digna. Eu não quero isso para mim, nem para meus filhos. Também não quero me aposentar, ficar na boa vida, acomodado ou só passeando.

- e eu me perguntava: qual é a minha causa? O que faço em benefício alheio, sem esperar nada em troca? Apenas contribuir com alguns reais para alguma entidade filantrópica é o máximo que posso fazer?

- a idéia de morar numa motorcasa, itinerante, fazendo o mesmo trabalho que faço nas empresas, contribuindo aqui e ali, passou a ser a minha causa, e teve a aprovação total e imediata da Neuza. Sem esse apoio dessa companheira, tudo ficaria para depois, ou para nunca. Sair da zona de conforto. Em dois meses, já tínhamos vendido coisas para comprar o Ventania, nosso motorhome. Mostrando aos meus amigos, executivos das empresas onde prestava serviços de consultoria, obtive apoio enorme, moral e financeiro inclusive. Todos os três tripulantes do Força Interior, Raul, Neuza e Verônica, terão como missão, Deixar um mundo melhor do que o encontramos, compartilhando tudo que sabemos e aprendemos. Estava pronto o Projeto Força Interior. Era só marcar o dia da partida. 12 de julho de 2004, dia para eu completar 56 anos.
- E por isso estou aqui, vivendo este momento lindo...

Momentos (de Jorge Luiz Borges, escritor argentino)

Momentos
(título original: Instantes)
Jorge Luiz Borges


Se eu pudesse viver novamente a minha vida,
Na próxima, trataria de cometer mais erros; não tentaria ser tão perfeito.
Relaxaria mais, seria mais tolo ainda do que tenho sido;
Na verdade, bem poucas coisas levaria a sério.
Seria menos higiênico, correria mais riscos, viajaria mais;

Contemplaria mais entardeceres,
subiria mais montanhas,
nadaria mais rios.

Iria a mais lugares onde nunca fui,
Tomaria mais sorvete e menos lentilha.
Teria mais problemas reais e menos problemas imaginários.

Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata e produtivamente,
cada minuto de sua vida;
Claro que tive momentos de alegria.
Mas, se pudesse voltar a viver,
trataria de ter somente bons momentos, porque, se não sabem,
disso é que é feita a vida,
Só de momentos;
Não percas O AGORA.

Eu era um desses que nunca ia a parte alguma sem um termômetro,
uma bolsa de água quente, um guarda-chuva e um pára-quedas;

Se voltasse a viver, começaria a andar descalço no início da primavera e
Continuaria assim até o fim do outono.
Daria mais voltas na minha rua, contemplaria mais amanheceres e
Brincaria com mais crianças, se tivesse outra vez uma vida pela frente.
Mas, já viram, tenho 85 anos e sei que estou morrendo.


(Jorge Luiz Borges, argentino, falecido na Suiça em junho de 1986, considerado um dos maiores escritores do século)

quinta-feira, março 09, 2006

ficaremos divididos entre Atibaia e S.Paulo para aprender mais coisas e desenvolver novos trabalhos.

novas etapas da vida visando novos projetos do Força Interior

Agora, em Atibaia e São Paulo

Decidimos fazer a vontade da Verônica, que tinha muita vontade de retornar à mesma escola onde estudava na Vila Carrão, em São Paulo. Nos finais de semana irão para Atibaia onde eu vou passar mais tempo. Neuza vai aproveitar para, além de cuidar melhor da saúde, fazer natação, fazer todos os cursos de artesanato que puder, retomar as pinturas, conviver mais tempo com a sua cria, que vivem momento especial e a Verônica vai adorar tudo isso. E eu retomo os trabalhos de consultoria, para juntar fundos para montar um atelier em Atibaia onde a Neuza quer montar algo especial para ensino e trabalho para o pessoal da região, em casa, na beira da represa de Atibaia. E o Ventania, que nos serviu de ótimo e aconchegante abrigo em 22 metros quadrados... estou torcendo para que os amigos de Curitiba, Rosângela e Castilhos fiquem com ele. Estará em ótimas mãos.

Já me rebatizei em São Paulo: um temporal danado, fiquei quase uma hora parado com o carro em Guarulhos, torcendo para não ser levado pela enxurrada; compras no shopping center pois o sapato e o tênis ficaram vermelhos de terra, imprestáveis para visitar empresas, congestionamento de duas horas com a greve de ônibus em São Paulo.
tudo foi rapido para todos para sofrer menos com despedidas.

6 de Março. Passando o bastão. Fim de uma etapa, início de outra.

O projeto Made in Buri já é uma realidade. Assim que decidimos e comunicamos em Buri que estaríamos de mudança para São Paulo e Atibaia em 5 dias, o pessoal de Buri se surpreendeu com a repentina decisão. O projeto ganhou um ritmo alucinante com a barraca montada no carnaval e deixou todo mundo empolgado. Uma revolução começou a acontecer em Buri, provocado pelas mulheres. Nos poucos dias que ficamos, foi um corre-corre danado. Dei uma palestra para as mulheres de Aracaçu que estão adorando o tear e inventando muito. Zelinda e sua valente equipe (Lúcia, Silvana e Fernanda), estão ensinando tear o dia todo e até na igreja estão formando novas artesãs. Deixamos dois teares de pente na Fazenda Barreiro, pois nem deu tempo de ir até lá para buscar. Zelinda comprou dois teares, Dona Cecília e Lurdinha compraram um tear. Até galinhas caipiras entraram na negociação. E deixamos mais um tear na capelinha para a Lúcia e o Paulinho prosseguirem no tear. O Prefeito Jorge, sua equipe, sua esposa, e a Zelinda estão seguros de que transformarão Buri na cidade do tear. Logo visitarão Ibitinga (a capital nacional do bordado) para terem uma visão de futuro para sua cidade. Entelmann já contactou uma ONG na Alemanha que manifestou interesse nos produtos de Buri. A Neuza, além do tear, cuidou maravilhosamente das crianças da Capelinha, para que o coral não desapareça. Doou um monte de roupas nossas para que a Jéssica, de 10 anos, vendesse as peças no bairro para arrecadar dinheiro para continuar pagando o professor Amauri. Em poucas horas arrecadou mais de trinta reais com as vendas. Eu e a Neuza passamos dois dias arrumando as coisas no Ventania. Quanta coisa juntamos. Inacreditável. Parecia que não iria caber.
lagrimas para encher o rio piracicaba

Grandes Amizades em Buri

Dia da despedida. Abraços, lágrimas, torcida, esperança, saudade.

Verônica é uma criança muito especial. Em seu último dia de aula, escreveu um bilhetinho para cada amiguinha da escola. Muitos abraços emocionantes. Eu saí à uma hora da tarde com o Ventania pois na estrada vou devagar. Foram mais de quatro horas até Atibaia. Faltando poucos quilômetros para chegar em Atibaia, uma chuva com sol produziu um arco íris, o mais espetacular que já vi em minha vida, e a ponta do arco-iris terminava bem na nossa represa, apontando o tesouro que é o nosso cantinho. Só não fotografei porque deixei a máquina digital com a Verônica. Neuza e Verônica ficaram mais duas horas na Capelinha para pagar todos os artesãos cujos trabalhos ainda não foram vendidos. Mais abraços, mais choro. Foi muita gente se despedir da Neuza, que se doou totalmente às pessoas e ajudando em tudo o que podia, ensinando tear, pesquisando materiais, controlando os pagamentos, doando material para os mais pobres, trabalhando nas barracas, fazendo doces, incentivando todo mundo, com uma paciência que jamais terei, com pessoas de todas as idades. Neuza deixou uma marca maravilhosa na alma das pessoas em Buri. E todos nós vivemos momentos marcantes em Buri e região. Um dia a gente volta para rever o pessoal na cidade do tear, palha e pinus.

quinta-feira, março 02, 2006

O Projeto Made in Buri ganhou um forte apoio: Dieter Entelmann. Quer fazer muito por Buri.

Vai faltar vela em Buri!

2 de março. Amigo Entelmann vai fazer o Made in Buri chegar na Alemanha.

Entelmann passou na Capelinha e comprou alguns produtos feitos pelos artesãos do Bairro. Vai mandar para uma Organização na Alemanha, que vende produtos artesanais produzidos na América Latina, e ver se querem fazer novos negócios. Encheu uma sacola. E fomos até a escola da Vila Sene, colocar as etiquetas caprichadas do Made in Buri, boladas e confeccionadas pela Zelinda. Entelmann pediu para todo mundo acender uma vela para que, na Alemanha, tudo saia conforme sonhamos. E tem uma turma grande para acender vela. Vai faltar vela em Buri.
aproveitando os ultimos dias por aqui para conhecer estradas de terra e cidades proximas como Paranapanema e o distrito Holambra II.

1 de março de 2006 – Novos rumos do Força Interior

Pensamos bem para tomar uma nova decisão: retornar a S. Paulo e Atibaia, ainda em março. É o momento! A Neuza precisa curtir um novo momento com seus filhos, que agora estudam e trabalham. Verônica já é menina-moça que também precisa curtir e ser curtida pelos irmãos Sônia e Jorge. Como o tempo passa rápido, se demorarmos para mudar, será tarde demais e o arrependimento será inevitável. A Neuza vai se atualizar com mais cursos de artesanato, se dedicar novamente à pintura e continuar ensinando pessoas da região. Já que os patrocínios estão se encerrando, eu retomo os trabalhos de consultoria. Também queremos fazer mais por Atibaia. E viremos a Buri de tempos em tempos para não perder contato.

Os trabalhos iniciados em Buri terão continuidade garantida com a Zelinda e o seu belo time (Fernanda, Lúcia, Silvana e muitos outros que se juntam à equipe, dia após dia), com o apoio do Jorge e da Janete, com a Mariene com sua equipe da educação, as escolas, como a Jonas Pires, com a Gorete e Babi, como em Aracaçu, com a Maria, Gilmara e Rosinha, meu amigo Dieter Entelmann, que vai mostrar os produtos na Alemanha, com o Gerard, Paula, Neli, Tiago da Fazenda Barreiro, com o apoio da Casa da Cultura com a Zilda, Russa e Sueli, com um novo local a ser conseguido para exposição e vendas dos produtos de Buri.

Hoje também tivemos uma grata e surpreendente visita: David, da Folha do Sul, de Itapeva. Após longos meses sumido, apareceu na Capelinha, mostrando suas novas idéias e vai lançar um Guia de Eco-Turismo do Sudoeste Paulista. Está percorrendo todos os municípios da região para mostrar o projeto. Não perdi a oportunidade para falar e mostrar tudo o que está acontecendo em Buri e na Fazenda Barreiro para constar nesse guia. Ficou entusiasmado e logo vai ter um encontro com o Prefeito Jorge. Tudo se encaixa para o sucesso do Made in Buri e o desenvolvimento da cidade.
que tal um guia de turismo no sudoeste paulista? Buri vai aparecer e se destacar em muitos aspectos.

Holambra II - construído por gente séria e empreendedora

Aproveitamos parte do dia para conhecer um pouco a região. Pegamos uma estrada de terra para conhecer Holambra II, em Paranapanema. Muito milho, gado e pinus pelo caminho. Conhecemos de perto a extração da resina do pinus, onde é removida a casca da árvore e a resina desce e se deposita num saco plástico ao longo de meses. Holambra é um distrito inaugurado em 1960, visando o cultivo de flores e frutas. É um mega empreendimento, com mais espaço ainda do que a Holambra vizinha de Campinas. Transformou-se numa cidade em franco progresso, mantendo a calma do interior, mas exportando ousadia. O colorido é deslumbrante, em cada flor, em cada vaso. Neuza e Verônica não resistiram e trouxeram um pouco dessa maravilha para o Ventania. Ainda deu tempo para passar pela represa Jurumirim e ver os precários pontos de embarque para a balsa, que encurta a distância entre Paranapanema e Itatinga.

quarta-feira, março 01, 2006

brava gente brasileira de Buri

28 de fevereiro, fim do carnaval

Acabou a festa. Quatro dias de muito trabalho na praça da matriz. As barracas de artesanato foram um sucesso e muito visitadas. O Projeto Made in Buri agora está bem conhecido na cidade. As camisetas boladas pela Zelinda foram muito procuradas. A Fazenda Barreiro marcou muitos pontos e seus produtos muito admirados. Gerard ficou feliz. O prefeito Jorge ficou entusiasmado com o que viu e vai dar a maior força ao projeto. Será conseguido um imóvel em um lugar bem posicionado para divulgar e vender os produtos de Buri. Nesses quatro dias, algumas pessoas mostraram ser daquelas que dá para contar antes, durante e depois, em qualquer evento. Montar a barraca, carregar mesas, bancos, guardar tudo, atender aos clientes, jantar sanduíche, cuidar de gente bêbada, pedintes, recolher até lâmpadas para não sumirem, fazer faixas, camisetas, controlar o caixa. Fazer isso todos os dias, só gente muito especial como a Dona Lúcia, Zelinda, Amauri, Fernanda, Paula e o marido (Fazenda Barreiro). Tivemos valiosa ajuda também da Cecília, Tiago, Cida, Catarina e Marta. Entelmann e Fátima também passaram por lá e fizeram boas compras para ajudar o pessoal. Meu amigo Entelmann viu a ótima qualidade dos produtos e vai levar algumas peças para a Alemanha para oferecer a uma organização que dá suporte na venda na Europa, para esse tipo de trabalho originário de países da América do Sul. Estamos na maior torcida!

segunda-feira, fevereiro 27, 2006

no carnaval, a maioria pula, brinca, enquanto uma minoria trabalha em busca de melhorias para a comunidade.

25, 26, e 27 de Fevereiro. A barraca de artesanato Made in Buri no carnaval de rua em Buri.

Duas barracas foram montadas na praça para mostrar, divulgar e vender produtos dos artesãos de Buri. Uma barraca foi para os produtos da Fazenda Barreiro, do Sr. Gerard. Tiago e Paula trabalharam muito, até tarde da noite, sendo ajudados pela filha Bárbara e marido. A outra barraca para divulgar o Projeto Made in Buri, organizada pela Janete e Zelinda. As companheiras de sempre, Fernanda e Dona Lúcia, ajudam desde a montagem até a desmontagem de tudo. É muita dedicação. Arte em tear, palha e pinus. Foi um sucesso nos dois dias, até agora, com muita gente interessada, elogiando e aplaudindo a iniciativa. O Prefeito Jorge e a esposa Janete vieram também dar o seu incentivo ao projeto. Teve até camiseta alusiva ao Made in Buri. Vendemos muita camiseta. Até a Verônica aproveitou para fazer e vender chaveiros personalizados e também os seus sabonetes. Vendeu bem. E quando começam os desfiles dos blocos e da escola de samba, a população acompanha da calçada ou entra na brincadeira. É hora de fechar a nossa barraca. Domingo, 26, uma visita especial: o pai e a mãe da Neuza vieram até Buri para uma visita rápida, que valeu demais para todos.
nossos vizinhos, de Santo Andre, avisaram que estariam em Buri e queriam comprar coisas feitas no tear para ajudar o Projeto Made in Buri.

Vizinhos apoiadores. São de Santo André.

Encheu de gente na casa do Sr. Sebastião, ao lado da Capelinha. Algumas pessoas, já conhecíamos, outras não. Já conhecem o projeto Força Interior e os trabalhos em tear. Por isso, vieram dar a maior força levando alguns produtos e encomendando outros. Isso serve como uma bela injeção de ânimo e incentivo para as artesãs de Buri. Torcem muito pelo projeto Made in Buri. Uma das mulheres, que também tem papagaios em casa, canta e mexe com os papagaios do outro lado do muro até obter a resposta do Sol e da Lua. E conseguiu!
coral na capelinha. A Neuza faz acontecer indo buscar a tropinha em suas casas e fazendo doces, sucos, salgados. Mas, essa moleza vai acabar e vamos ver o que acontece.

domingo, fevereiro 26, 2006

25, sábado de carnaval, coral e feirinha – correria até a noite.

Coral da Capelinha. A cada sábado, é como um recomeço. Mesmo gostando de participar, é difícil conseguir que as crianças continuem a vir no próximo ensaio. Durante o decorrer da semana, dão recados que não virão. A Neuza faz acontecer sozinha esse coral indo até as casas das crianças e traz de carro, fazendo várias viagens. Faz bolo, salgados, sucos. Tudo para criar um ambiente que as empolgue. Mas, está difícil. Conversamos sobre isso, pedindo para que enxerguem os benefícios de participar de algo assim. Prometeram vir no próximo ensaio, quando eu e a Neuza estaremos em S. Paulo.