<    

domingo, agosto 14, 2005

Buri. Novidades pela frente. Entelmann vai ajudar também

Hoje à tarde, vamos para S.Paulo e ficaremos lá até terça-feira, pois é feriadão em Buri. Na segunda-feira tenho um trabalho na Knorr-Bremse. Fomos almoçar em Laranja Azeda, em Buri, no sítio da Fátima e do amigo Entelmann, que há muito não vejo. Verônica ficou feliz da vida por ter andado na caçamba da caminhonete da Fátima (sabemos que é proibido). Foi o acontecimento do dia para ela, além de dar capim na boca para um bezerro. Encontramos o Entelmann. Foi por causa dele e das suas propostas e vontade de melhorar as condições de vida dos moradores de Buri que decidimos ficar nesta região e também para ajudar em Itapeva. Para nossa surpresa, o almoço era um churrasco promovido pelo Entelmann para comemorar com seus funcionários da ACE-Schmersal, divisão Elevadores, do Adriano, Renato, Saulo e companhia, os bons resultados obtidos. Uma equipe formada por jovens, com muita alegria, energia e competência, vem superando seguidos desafios, travessias e mais travessias, Aconcáguas e Everests. Seu velho amigo Michel, um senhor libanês-brasileiro, dedicado à indústria têxtil, também estava lá. Com muita experiência de vida, perspicaz e um fino humor, também participou da cervejada. Não perdi a oportunidade de encher o saco dele descendo o cacete no Maluf que até agora não foi preso. Aproveito todas as oportunidades para falar sobre a importância do resgate dos valores humanos, valores sociais, para vivermos num Brasil melhor. E gente daquele tipo impede ou dificulta muito para que isso aconteça. Afinal, são milhões e milhões de dólares que poderiam estar sendo utilizados em benefício de todos, mas que, roubados, usam para suborno, chantagem, e atender a caprichos e luxúria de uma família. A minha esperança é que a Denise Frossard consiga mobilizar as instituições da justiça neste país e por esse monte de Marcos Valérios na prisão como fez com os bicheiros do Rio de Janeiro. Na verdade, não precisava nem ser uma prisão. Uma pena justa seria obriga-los a acompanhar um dia a Verônica e a Lisiane vendendo salgadinhos e brigadeiros pelas ruas de terra, sob o sol, a 3 por um real, e sobreviverem assim, por um ano.