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segunda-feira, setembro 19, 2005

livres, alegres...

Passar por este mundo do interior, em cidades pequenas, é resgatar coisas simples, uma espécie de fio terra da vida. Nesta semana, com a palestra nas escolas rurais, e andando com a Maria Cecília, da Secretaria da Educação de Buri, ela mostrou a escolinha onde dava aula, muitos anos atrás, e tinha que trazer num latão a comida das crianças, pela estradinha de terra. Hoje as coisas são mais fáceis em termos de recursos, porém, com mais casos de roubo de equipamentos, de alimento e depredação da escola. Crianças até a quarta série são aquela alegria, pureza e timidez de sempre. Muitas meninas têm o hábito de levar a sandália, tênis ou sapato na mão na volta para casa, para não sujar, não estraga-los. E andam com uma alegria invejável, tagarelando o tempo todo, como se tivessem uma cota mínima de palavras para gastar no dia. E hoje, após o filme do Procurando Nemo, a cota aumentou, pois foi um dia muito especial e têm muito o que falar, até chegar em casa.