o loooonnngo e demoraaado retorno. O ventania pifou

O LOOOONGO RETORNO

Decidimos sair bem cedo, 6 horas da madruga. O plano era chegar em Urupema 12hs, para o churrasco com o Governador. 240 quilômetros. Escolhemos outro roteiro, com menos serra, para não judiar muito do Ventania. Média prevista, 40km/hora.

Lindas paisagens no caminho, com arrozais e o Rio Itajaí-açu sempre nos acompanhando, ora de um lado, ora do outro, desde Blumenau até Rio do Sul.

É gostoso estar na estrada com o Ventania. Verônica brinca com o Lua. Um café em Apiúna. Tento achar um “médico” para o Ventania. Ele está agonizando. Sofre para vencer uma subida mais longa. É domingo. Tudo fechado. Não acho um mecânico. O jeito é rezar para chegar até Urupema ou São Joaquim

Faltou Rezar!

Estávamos animados para parar no Café no Bule, um restaurante no início da serra. Não chegamos. O motor apagou de repente. Tentei, mas nada de pegar. Pifou de vez. Adeus, churrasco.

Quebrou às 11 horas, no início da Serra Santa, a caminho de Lages, numa cidade chamada Pouso Redondo. Telefone celular sem serviço. Mesmo no azar, temos sorte. Perto de onde quebrou o busão, um dono de restaurante se prontificou a achar um mecânico (em pleno domingo). 13hs. Chegou o Careca. Achava que era problema de filtro. Não era. Foi prá baixo do busão ver as mangueiras. Mexeu no estrangulador. Também não era. Sugou até óleo diesel para descobrir entupimentos. Diagnosticou que é problema de Bomba Injetora. Nisso não mexe. Ficou de mandar um bombista. 15 horas. Chegou o Zero, um rapaz mecânico da Zanotto, de Pouso Redondo, 10 quilômetros de onde quebrou. Desmontou um monte de coisa para retirar a bomba injetora. Fui com ele até a oficina (bem equipada e organizada). Uma hora depois, a bomba começou a ser remontada. Aguardamos o Chico Zanotto, que faz a regulagem da bomba em equipamento especial para isso. 18horas. Chico descobre que o Zero montou errado o eixo. Meia hora perdida. 19hs. Tudo testado. Um tremendo toró. 19:30, na chuva, de volta ao Ventania.