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segunda-feira, setembro 05, 2005

Temos que mudar este Brasil. Cidades menores serão o exemplo.

5 de Setembro, segunda-feira

Começamos o dia carregando pedra. O toró de ontem à noite mostrou os pontos que enchem d’água em volta do Ventania. À tarde, segunda palestra para os gestores da área de Educação do município de Buri. (palestra combinada ontem, domingo, em plena feira-livre, onde encontramos a Marieni, Secretária de Educação. Aqui é pá-pum! Decisões rápidas). Flip-chart improvisado. Sala apertada. Mas nada é problema. O que vale é o interesse. Deixei claro que darei tantas palestras quantas forem necessárias ou solicitadas para pessoas realmente interessadas em cumprir uma missão que vai além de dar aulas e passar as matérias. Quem está na área da Educação tem que pensar no curto, médio e longo prazos, no futuro dos filhos e das próximas gerações, pensar na escola, na comunidade, na cidade, no país. Temos que resgatar, desenvolver e fortalecer valores como honestidade, respeito, responsabilidade e solidariedade. O show de corrupção que muitos políticos e governantes tem apresentado nos obriga a tomar decisões de mudança já, e em conjunto, pois o que acontece é resultado da degeneração dos valores ao longo das últimas três décadas, atingindo pessoas e setores que, presumidamente, jamais poderiam cometer delitos.

Na palestra de hoje eu compartilhei conceitos e recomendações para melhorar os resultados como gerentes, em casa ou na escola, lidar com escassez de recursos, a importância de se ter uma causa ou missão de vida, as escolhas, onde todos são responsáveis em chamar a atenção de pessoas (professores ou não), que fazem seu trabalho de maneira desleixada e desinteressada.

Tenho chamado a atenção para a oportunidade que as cidades pequenas têm de provocar essas mudanças e melhorar as perspectivas para as gerações atuais e futuras. Os gestores do setor da Educação podem deixar uma marca única, de integridade, de ousadia, de iniciativa, de sabedoria e decência.