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quinta-feira, outubro 20, 2005

uma semana sem a Neuza.

19 de outubro. Eu e a Verônica nos viramos bem por aqui no Busão enquanto a Neuza cuida da filha Sonia em São Paulo. Verônica temperou o feijão, fez couve-flor à moda japoneuza. Eu fiz carne moída e fiz um pernil assado, bem temperado por mim mesmo. Verônica aprendeu muita coisa com a mãe. Também cuida da casa, da louça, tem treinado o teclado, e sabe muitas músicas lindas. Fui na reunião de pais e mestres da escola e a Verônica foi só elogios. Verônica é um verdadeiro anjo de filha.

Aproveitei o dia para passar na ABDC, que já está fazendo teares de prego com ótima qualidade, usando os garotos que aprendem marcenaria com o Rodolfo. Levei 40 reais de teares vendidos aqui na Capelinha. Conversei muito com a Marieni, Secretária da Educação. Pedi novo encontro com o Prefeito Jorge para prosseguirmos no processo de desenvolvimento da equipe da prefeitura.

20 de Outubro.
Conheci o Rodolfo, professor de artesanato do Senar, que trabalha com matérias primas da natureza como palhas e fibras de taboa, milho, arroz, trigo, cipó, bananeira etc. Semanas atrás fomos até a casa dele. Mesmo estando fora em viagem, conhecemos seus trabalhos. São fantásticos. É famoso na região e é muito requisitado para lecionar nos mais diversos pontos do país. Ele veio conhecer o trabalho da Neuza, que ainda está em São Paulo. Mostrei alguns trabalhos dela e se interessou nos teares para criar novas alternativas com os materiais que conhece. Certamente, o Rodolfo vai participar no projeto de tear que visa proporcionar ocupação e renda para qualquer família interessada.

Passei pela Secretaria da Educação. Marieni e equipe trabalham bastante para que em todas as escolas, em todas as salas de aula, e em todas as atividades com os alunos e pais, sejam resgatados e fortalecidos os valores (respeito, responsabilidade, honestidade, solidariedade e gratidão).

Também passei pela Secretaria da Saúde. O ambiente está triste pela morte de uma garota da cidade, fato que provocou noticiário na televisão e comoção na população. Mesmo sem ter havido negligência de atendimento médico, as diversas consultas e internações não impediram o agravamento repentino da saúde da menina, que, levada para Sorocaba, não resistiu muito tempo. Fui dar o meu apoio ao Oswaldo e equipe, que está indo a fundo para descobrir as causas do que aconteceu.