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quinta-feira, setembro 01, 2005

O jeito foi encarar o desastre tapando o dariz!

31 de agosto, quarta-feira

Dia muito corrido. Hoje gastei o meu inglês, falando com dois americanos em Pittsburgh (chique, hein?), por telefone celular. Estou participando de uma seleção para dar uma palestra lá nos Estados Unidos, no ano que vem. Por precaução, liguei para lá meia hora antes do previsto. Não deu certo. Tentei inúmeras vezes, e nada. Liguei para a Claro e descobri que o meu aparelho está bloqueado para ligações internacionais. Ufa! Tentei novamente e nada. Apelei para a Verônica, da Knorr Bremse, e vi que estava fazendo besteira. Finalmente, em cima da hora, deu tudo certo. O papo até que fluiu bem. A definição vai demorar mais alguns meses.

O acontecimento de hoje, no entanto, foi outra coisa. E que acontecimento:
“Assim é a vida num motorhome, pra não dizer que não falei de flores”

De trás para frente:
. Verônica passa gelol no pulso da mamãe Neuza (logo que tomou um banho)
. Por que? Ora! Machucou o pulso com um tombaço, daquele de escorregar de bunda no chão, no barro, por dois metros. Vide a situação da bermuda.
. Por que? Porque estávamos limpando e enrolando para guardar, uma enorme e larga mangueira de esgoto do busão.
. Por que? Porque eu tive a brilhante idéia de distribuir o nosso “lixo orgânico enriquecido com coliformes” pelas árvores frutíferas do parque.
. E daí? E daí que a mangueira se soltou assim que eu abri a válvula. Jorrou “érda” pra todo lado. Tentei rapidamente fechar a válvula mas ficou travada aberta. Em menos de trinta segundos, duzentos litros de Rio Tietê da Capital, sob o nosso busão, chegando até nossa parabólica ajustada no chão. Essa antena vai crescer e vai dar flores. Aroma Jasmim. Para consertar a válvula, tive que entrar debaixo do busão, bem onde é a saída do Urânio enriquecido. Mamãe, eu não me conheço! Neuza abria um canal de escoamento com a enxada. O Sol, nosso papagaio, assistia a tudo, sem comentar nada. Verônica fechava as janelas para não deixar o mau cheiro escapar de dentro do busão. Se entrou, é nosso!

Apesar disso tudo, rir foi o melhor remédio. O astral da tripulação foi colocado à prova e todos passaram muito bem.