quinta-feira, junho 30, 2005

e a Neuza não pára nunca.

novas alunas, de todas as idades, descobrindo o prazer de tear.

poupatempo que poupatempo mesmo. Um exemplo a ser seguido de serviço público.

30 de junho, quinta-feira, Poupando tempo no PoupaTempo

Uma corrida contra o relógio. Muita coisa pra fazer em três horas em São Paulo. Primeira: Passar na Knorr Bremse para deixar um filme em DVD do encontro gerencial. Tenho que passar no Poupatempo para renovar a minha carteira nacional de habilitação. Poupatempo de Santo Amaro. Que surpresa e beleza de serviço público. Servem mesmo o público. Em uma hora tirei foto, fiz exame médico, paguei as taxas no banco, peguei uma senha, mas não deu tempo nem para sentar e esperar. Dei entrada nos documentos e vou receber em casa pelo correio. O Poupatempo é um exemplo a ser seguido. Até o 0800 é atendido por pessoas de verdade, e não por secretária eletrônica.

11 horas encontrei-me com meu filho mais novo, o Felipe. Está feliz da vida pois foi convocado para fazer um curso na Accenture. Conversamos enquanto dávamos um passeio por uma feira-livre próximo ao aeroporto. Almocei pastel de feira com caldo de cana. Matei a saudade. Do aeroporto acertei com Paulo Borba, diretor de RH da MWM International, uma visita à fábrica de Canoas na próxima semana.

4 horas da tarde, novamente no camping em Penha/SC. Mais alunas novas com a Neuza. Incansável e sempre com um sorriso, atende a um chamado aqui, outro ali, sem parar, principalmente com oito crianças também aprendendo. Verônica ficou numa felicidade sem tamanho ao ver as coisas que a irmã Sonia comprou (reposição de peças para fazer chaveirinhos) e um pacote de marshmallow.

Seminário com a Monsanto, em Mairiporã, no Hotel Refúgio Cheiro de Mato

lugar encantador, pessoas encantadoras, sonhadoras e realizadoras.

pessoas abertas, everest, que fazem a diferença

29 de Junho, seminário para a equipe do Moacir Werneck, da Operações Comerciais da Monsanto.

Ontem assisti parte do dia de trabalho da equipe do Moacir. Jovens empreendedores, de alto potencial e energia. Paulo Cao veio especialmente para prestigiar o grupo e passar importantes mensagens de otimismo. O Paulo faz questão e gosta de estar junto com esse pessoal que dá suporte aos clientes. Foi um dia longo de trabalho, até mais de 20 horas, seguido de jantar e Karaokê. Eu me retirei cedo para os ajustes finais para o meu trabalho de amanhã.

O dia de hoje voou. A alegria e energia do grupo é enorme. Sabem brincar e sabem levar muito a sério. Hora de treinamento é hora de treinamento. Intervalo é preenchido com atendimento a clientes, por telefone e por computador. Um grupo de muito valor que vai fazer muita diferença para a empresa e para os clientes, pois enxergam esse mundo repleto de oportunidades, mesmo em meio a um mercado cheio de crises. Fazer mais resultados, com o mínimo de recursos; todos somos gerentes; escassez de recursos se encara com criatividade; ciclo da confiança; fazer o outro brilhar. Estes foram os pontos trabalhados com o grupo.
A vida nos prepara agradaveis surpresas, a cada encontro nao programado.

a gente aprende com todas as pessoas. basta estar atento.

28 de Junho, para Mairiporã, em S. Paulo, a trabalho

O avião saiu bem atrasado de Navegantes. O motorista, Ângelo Lamana já me esperava em Congonhas. Conversamos muito, desde o aeroporto até Atibaia. Tive que passar na minha casa fechada para pegar roupa de frio e também deixar um tear manual para a nossa vizinha Bete. Aproveitei para almoçar no centro de Atibaia e matar a saudade de uma chuleta. Ângelo é um ex-professor de geografia e história. Um idealista que não suportou as ameaças de viciados em droga dentro da escola, traficantes e o salário insuficiente de professor. Teve que trocar por outra profissão. É um motorista ultra preparado, solícito, educado, de inglês fluente que aprendeu morando 1 ano e meio nos Estados Unidos quando estudante. É muito requisitado para situações especiais e clientes VIP. Já transportou Kenny G, Madonna, Margareth Tatcher, Paul McCartney. Tem uma coletânea de casos que merece um livro. Participou de uma comitiva de carros blindados americanos que acompanharam o Bill Clinton na década passada. Já recebeu quatro tiros numa tentativa de seqüestro do seu cliente. Não morreram porque o carro era blindado. Depois de conversarmos muito, chegamos ao Hotel Refugio Cheiro de Mato, em Mairiporã. Comprou em São Paulo um dispositivo que eu precisava para o meu computador. Volto para S. Paulo com ele, provavelmente.

terça-feira, junho 28, 2005

festa animada ateh o fim. Isto foi a festa de s. joao em Penha/SC, armacao.
pessoas que fazem a diferenca, com muita forca interior. A Associacao de Artes e Artesanato Catarinense decolando.

Fim da Festa de São João. E a Associação de Artesanato começa a decolar

Fim da Festa de São João em Armação, Penha/SC

Aproximadamente 400 quilos, só de churrasco, acabou. O forró estava animado. O Bingo, todo mundo arriscou. Crianças brincaram de tudo e com tudo. Verônica produziu e vendeu chaveiros com o nome das pessoas. Só não vendeu mais pois terminaram as letrinhas. As alunas da Neuza (Marilda, Fabiana, Marilene, Nilza, Eliana e outras), ficaram motivadas com os resultados e com a experiência inédita de vender numa feira.
O grupo recebeu convites para participar de outros eventos. Algumas lojas também querem seus produtos para expor e vender. Foi um evento movimentado e cansativo, mas gratificante. A barraca, que ficou com alguns furinhos, e, pelo combinado, teríamos que dar outra nova, fez evidenciar o grau elevado de responsabilidade e iniciativa da Marilene e Fabiana. Aproveitaram o dia para fazer e vender uma rifa para pagar uma nova barraca. Conseguiram arrecadar os 100 reais. O prêmio, um cachecol, ficou para a Sara, de Curitiba, que ficou fã da turma e levou um tear de prego. A melhor notícia veio ao final do dia: a Associação dos Surfistas, através do Lafayete, Secretário Municipal de Turismo, aceitava a velha barraca de volta, com os furinhos devidamente reparados. Não precisamos comprar uma nova. Alegria geral. 100 reais para a associação das artesãs. No balanço final, muita motivação e coragem para dar continuidade ao projeto da criação da ARCA - Associação de Artes e Artesanato Catarinense. E já programaram para amanhã cedo comprar mais lã em Itajaí.
domingo logo cedo, paramos nossa aula com os jovens gerentes empreendedores para ver a prociss�o.

Devotos de São Pedro em procissão.

A Procissão dos Barcos, sem barcos.

Nove horas da manhã a procissão começou, vindo da Igreja. Carregam a imagem de São João e São Pedro, protetor dos pescadores. Passam ao lado do camping onde estamos, liderados pelo padre. Soltam rojões, agitam bandeirolas. Rezam e cantam e novas pessoas se incorporam à procissão. Seguem até o trapiche, na praia, onde está marcado o embarque numa grande escuna que vem de Piçarras. São cenas lindas. As pessoas que acompanham a procissão são bastante devotas a São Pedro. Mas, para frustração geral, recebem a notícia que o motor da escuna quebrou e não vem mais. Fazem uma oração a São Pedro no trapiche e retornam pela areia da praia à igreja. Filmei tudo e a Neuza fotografou tudo. Para nós, da capital de São Paulo, que vimos desaparecer todas essas festas e tradições, tudo é maravilhoso e torcemos para que não percam isso. Cada evento desses exige mobilização, liderança, iniciativa, detalhes, cooperação, planejamento das atividades e responsabilidades do antes, durante e depois. E no final, sempre tendo que agüentar as reclamações de sempre, das mesmas pessoas que reclamam sempre. E os que sempre fazem as coisas para os outros, juram que não querem mais saber de nada e abandonam tudo. Mas, nada é para sempre. Logo percebem que algo precisa ser feito, e estarão contribuindo novamente. Pelo menos, essa é a nossa torcida; caso contrário, aos poucos, tudo isso que é bonito, mas dá trabalho, vai desaparecendo, ficando como S.Paulo hoje.
aulas aos domingos pela manha.

jovens empreendedores

Domingo, honrando compromissos

Mesmo dormindo pouco, pois a festa de S. João foi até a madrugada, às 8 horas da manhã começamos a quarta aula com os jovens gerentes, aqui no camping. Ao longo desses encontros aos domingos, dois objetivos andam lado a lado: 1) aumentar o conhecimento sobre si mesmo e sobre pessoas e 2) aumentar o conhecimento e habilidades sobre gerenciamento.
Esses dois objetivos resultam no desenvolvimento desses jovens. Temas já trabalhados: Nossas barreiras interiores (o grande medo dos jovens de pagar mico, acomodação, horror a riscos, medo de errar), as características dos hemisférios do cérebro e suas conseqüências, o que é ser gerente, a busca de mais resultados, com o mínimo de recursos, tomar decisões pró-ativas. E hoje trabalhamos a Administração do Tempo. E ainda sobrou tempo para acompanhar a procissão dos barcos.

segunda-feira, junho 27, 2005

Giane, Vilma, Miguel e Joao vieram de Jaragua do Sul. De Curitiba vieram Orli e Kelli. Renato e Margarete sao daqui e tem muita experiencia pois criaram a associacao dos surfistas da praia grande. o Hotel Acoriano eh deles dois. Todos nos incentivaram muito.

Incentivo faz um bem danado! valeu, pessoal.

Recebemos muito incentivo.

A barraca da futura associação está movimentada. Chama a atenção com os cachecóis pendurados ao vento e também com o tear sendo utilizado em público. Venderam 4. Um foi comprado pela Kelli e Orli, de Curitiba. Outro foi comprado pelo casal João e Giane, de Jaraguá do Sul. Seus pais, Vilma e Miguel são de S.Paulo. Miguel, corintiano, morou na Rua São Jorge, onde fica o seu clube do coração. Conversamos bastante com essas pessoas e recebemos muito incentivo delas pelo trabalho com o Projeto Força Interior. Certamente, os cachecóis que levaram terão um significado especial para eles, e para nós também. Renato e Margarete também são pessoas especiais. São daqui e têm o Hotel Açoriano. Criaram a Associação de Surfistas da Praia Grande com a finalidade de também promover o desenvolvimento social.
Muita gente veio ver a grande fogueira na frente da Igreja de S. Jo�o em Armacao, Penha/SC

Labaredas com jeito de arte. É a grande fogueira de São João.

25 de Junho, sábado.

Dia da Festa de São João. Queremos ver a fogueira! Veio muita gente ver. Os moradores da região falam que está com pouca gente porque o padre proibiu a venda de cerveja. A fogueira é acesa com criatividade lá no alto. Primeiro, sobe uma pessoa e despeja gasolina lá no alto. Um arame é esticado como um cabo de teleférico, do chão até o alto da fogueira. Disparam um foguete que vai direto para a gasolina e começa o fogaréu.

Não previram a ventania, que, além de queimar rapidamente a lenha, fez enormes labaredas e fagulhas se espalharem pelos arredores, queimando uma árvore vizinha e deixando furinhos nas lonas de todas as barracas. E a nossa barraca, que é emprestada, ficou com 4 furinhos provocada pelas brasinhas. E teremos que comprar uma nova para quem nos emprestou, a Associação dos Surfistas de Praia Grande. E lá se vai o lucro das vendas.
Fabiana e Neuza com um vira-lata em Ratones. A caminho da Arte Viva.

Arte Viva, muito viva. Lá vamos nós de novo, comprar mais tear.

24 de junho, em Ratones, Floripa, na Arte Viva de novo.

Já que estávamos em Florianópolis, assim que terminou o seminário sobre Cooperativas, fomos mostrar para a Fabiana onde é que fica a Arte Viva, dos teares manuais. A Andréa foi quem nos atendeu com muita atenção. Antonio e Clara não estavam. A Arte Viva está a todo vapor e ao mesmo tempo em reformas para ampliação. Fabiana também gostou do que viu.

sexta-feira, junho 24, 2005

Buscamos na OCESC informacoes para entender sobre Cooperativa.

Cooperativa ou Associação de Artesanato?

Dúvida cruel: formar Associação ou Cooperativa?

Saímos 6 horas da manhã do camping. Eu, Neuza e Fabiana. Fabiana é muito ativa. Deu prioridade para este compromisso e vai fazer suas clientes esperarem no seu salão de beleza. A palestra começa 8 horas em Florianópolis, na OCESC, Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina. (Que ótima surpresa. Desconhecíamos tal instituição, que atende bem a qualquer interessado, dá palestras gratuitas, material e assistência). Depois das explanações do Milton e do Élvio, sobre o que é uma Cooperativa, como funciona e suas particularidades, saímos com uma posição preliminar de que Associação talvez se encaixe melhor do que Cooperativa, no nosso caso. A principal razão dessa posição é que não pode fazer parte da Cooperativa quem for aposentado por invalidez. Lembramos imediatamente do Carlos, que vive numa cadeira de rodas e que a Neuza ensinou-o a trabalhar com tear. Pode perder a aposentadoria caso seja flagrado trabalhando e recebendo. Coisas do nosso Brasil. E nós não queremos, por optar por Cooperativa, impedir alguém de fazer parte da instituição, justamente as pessoas que realmente precisam melhorar seus rendimentos em função do valor ridículo que se recebe por essa aposentadoria forçada. Assim, estamos preferindo abrir mão de algumas vantagens tributárias que favorecem as Cooperativas para não termos que camuflar nem esconder casos como os do Carlos. O fim não justifica o meio. Chega de falcatruas neste Brasil. Nessas horas eu me lembro que Maluf não poderia roubar, e parece que não roubou, pois está livre para tudo. Carlos quer, mas não pode trabalhar para pagar seus remédios nem comprar passagem de avião para as Ilhas Jersey para retirar seus milhões de dólares!##@@!!!?? Que Brasil é esse?

Sábado à noite, FOOOGO!

24 de Junho.
Ontem à noite fui com a Neuza até a igreja onde vai haver a festa de S. João neste fim de semana. Ao mesmo tempo em que expõem seus artesanatos para vender, também divulgam a arte do tear. E sempre aparece mais gente no dia seguinte para aprender no camping. A fogueira já está montada. Vai virar fogueira mesmo na noite de sábado e não vamos perder de jeito nenhum. É bem alta, mas parece que está um pouco inclinada. Tomara que não caia sobre alguém.
eu fui ate a igreja.

quinta-feira, junho 23, 2005

tear para todos, para qualquer idade.

Uma experiência nova: criar uma cooperativa de artesão

23 de Junho, quinta-feira.

Coloquei o blog em dia, consertei algumas coisas na casa. Nos e-mails, uma surpresa agradável. Amigos que não vejo há décadas estão tentando fazer um encontro para por as fofocas em dia. Nabuco, Eurico, Eduardo, Bento e Maurílio, todos da época em que eu trabalhava em informática.

No final da tarde, quase escurecendo, a Lua, nossa papagaia, voou para um abacateiro, bem alto no camping. Após tentativas com bambu, chamar, berrar, implorar para voltar sem sucesso. Faltou filmar as cenas. Neuza mostrou a caixa de girassol e pudemos perceber que ela se interessou. O Valdir, genro do Sr. Álvaro, conseguiu uma ótima escada e subiu com um punhado de girassol na mão. Pouco a pouco, a Lua foi se aproximando até subir nas mãos do Valdir. Ufa! Agora não vai ter jeito. Teremos que cortas as asas dela.

As aulas da Neuza com o tear estão uma beleza. Sempre chega alguém nova para as aulas, que ouviu alguém falar e vem ao camping para conferir. Não acreditam que é de graça. Mas logo já estão produzindo algo e não querem mais parar. Mostram interesse em fazer parte da cooperativa que estamos nos mexendo para montar. Amanhã cedo, eu vou participar de um seminário em Florianópolis, com mais duas outras alunas líderes da Neuza, Marilda e Fabiana, para entender melhor o que é uma cooperativa, necessidades burocráticas, despesas etc. Para nós, será uma valiosa experiência, pois sabemos que essas coisas e necessidades se repetirão em outras cidades por onde passarmos. Fundar uma cooperativa sempre será uma boa alternativa para gerar mais emprego e alcançar a sustentabilidade econômica de um grupo.

Onde estamos, Penha/SC, já percebemos que serão necessárias muitas reuniões com as pessoas interessadas para desenvolver o senso de cooperação espontânea, de coletividade, de espírito de grupo. As dificuldades nesse sentido estão claríssimas nos preparativos para a Festa de São João, onde tentarão vender seus produtos. São sempre as três ou quatro pessoas de sempre que seguram a onda. As demais não se oferecem para ajudar, alegando compromissos.
Raimundo Scarduelli. Procura fazer o melhor pelos seus funcion�rios e para os clientes.

BRAVA GENTE BRASILEIRA - Scarduelli, de S.José/SC

22 de junho, quarta-feira

A Neuza, novamente, não pode me acompanhar. Anda bastante ocupada com suas alunas de tear, que querem aproveitar tudo o que ela sabe e está ensinando para todas. Eu fui para São José/SC, cidade vizinha de Florianópolis. Para quem é de fora, parece tudo uma cidade só, sem espaços vazios, a não ser a ponte que liga o continente à ilha de Santa Catarina. O evento foi acertado pelo Eurico de Porto Alegre. Eurico é daquelas pessoas bem informadas, jovem empresário, mas com muita experiência de vida. Sempre dá um bom papo. A palestra hoje, pela MWM, é na Retífica de Motores Scarduelli, para 40 pessoas, a grande maioria, homens, mecânicos. Muito ampla, conta inclusive com um ótima cozinha e confortável refeitório.

É muito bom conhecer pessoalmente o fundador de qualquer empresa, principalmente de pequenas e médias empresas, como o Erivaldo de Tubarão e como o Raimundo Scarduelli. Você conversa diretamente com quem iniciou tudo, com empreendedores, seus momentos mais difíceis etc. No restaurante da Scarduelli, onde tivemos uma churrascada após a palestra, demonstrei minha surpresa com as instalações do restaurante/refeitório. E o Sr. Raimundo contou que, nos primeiros anos da oficina, via seus funcionários comendo marmitas, comida fria, sentados no chão, encostados numa parede, ou fazendo um lanche por aí. Isso lhe cortava o coração. Assim que os resultados lhe permitiram, deu prioridade e construiu o restaurante para o pessoal. Seu pior momento foi no ano passado quando perdeu,de maneira trágica, seu filho, que vinha sendo preparado para dar prosseguimento aos negócios. Mas a vida continua, com todos os obstáculos que ela nos reserva para serem superados. Raimundo, com a sabedoria do bambu, verga, mas não quebra. E os desafios são superados.


A palestra serviu para chamar a atenção sobre a responsabilidade de todos, de assumirem o papel de gerentes, tanto em casa como no trabalho. Fazer mais resultados com o mínimo de recursos. Cuidar, preservar e utilizar bem cada recurso. Não temer a escassez ou limitação de recursos. Enfrentar com criatividade. Manter limpo e organizado seu espaço de trabalho, banheiros, estantes e todos os recursos. Oficina mecânica também pode ser muito limpa. Vai surpreender e encantar os clientes. Citei o exemplo da Zanotto, de Pouso Redondo, que consegue dar resultados e cuidam muito bem de todos os recursos e deixam tudo limpo. Na Scarduelli, cada um assumiu a responsabilidade de cuidar bem de cada recurso.

quarta-feira, junho 22, 2005

BRAVA GENTE BRASILEIRA em TUBARAO-SC: ERIVALDO

Força Interior em Tubarão, Santa Catarina

Tubarão. Bela cidade, crescendo (já tem malabaristas nos semáforos!). 500 quilômetros ida e volta, sendo 300 deles em trecho complicado de mão dupla e muito caminhão na BR101. Três horas para ir e duas horas e meia para voltar à meia-noite e meia ao camping, sem jantar, para não ficar com sono. E a Neuza estava acordada, assando pão!!

Brava Gente Brasileira: Erivaldo
A palestra foi um sucesso na Oficina e Retífica Santa Catarina, cujo dono é o Erivaldo, que iniciou sua empresa há quase 20 anos. E iniciou com muita escassez de recursos (segundo a Leia, sua esposa, era ele, um saco de lona com ferramentas, seu conhecimento e sua vontade). Hoje são instalações amplas, com 6 veículos para transporte e socorro, e 50 funcionários. Os mais antigos riem quando lembram a fila que formava para usar um só banheiro na hora de ir embora. Os mais novos nem fazem idéia do que foi isso. Já pegaram uma empresa forte, sólida, saudável e com recursos.

Daí a importância da palestra. Mostrar a todos a importância de ter cabeça e atitude de um gerente, que sempre tem que buscar mais resultados, com o mínimo de recursos.
Com mais resultados, melhoram-se os recursos, para dar mais resultados. E são sete resultados: financeiro, qualidade, quantidade, pontualidade, segurança, saúde e meio ambiente. E são sete os recursos: pessoas, dinheiro, materiais, máquinas e equipamentos, informações e conhecimento, tempo e instalações.

Um bom gerente sabe lidar com escassez, usando a criatividade para alcançar os resultados. E cada pessoa é um gerente, que precisa cuidar bem de cada recurso visando os resultados para o crescimento da empresa e a satisfação dos seus clientes.

terça-feira, junho 21, 2005

Vou conhecer Tubarão/SC - Palestra MWM

21 de Junho, terça-feira. Está frio, 11 graus. (em S.Joaquim, -1grau)
Hoje consegui resolver (nem sei o que eu fiz) o problema das fotos que não entravam no blog. À tarde, tenho que seguir para Tubarão-SC para encontrar o Eurico, que vem de Porto Alegre, para uma palestra num revendedor MWM. Amanhã será em Florianópolis.
Meu filho Cac�, despedindo de Santa Catarina e indo para o Jap�o.

A Vida é Bela! Mesmo com tristes despedidas.

20 de Julho, segunda-feira de Mais Despedidas
Momentos que marcam. É hora da despedida. Meu filho Cacá, Márcia e a pequena Nina voltam para São Paulo. Levam dois teares pois aprenderam fazer alguns trabalhos e viram que é possível produzir e vender lá no Japão, ficando assim, com autonomia e liberdade para viverem sem preocupação de arrumar ou perder um emprego, pois lá, também enfrentam muita instabilidade. Verônica chorou muito novamente. Na verdade, todos choramos. Só depois de extravasar as emoções foi possível pousar para uma foto no automático. Boa Viagem, Boa Sorte e Sejam Felizes. Verônica, ao longo do resto do dia, repetia: Ficou um vazio enorme aqui dentro. Ficou triste por aqui.

Tristezas à parte, a Neuza continua desenvolvendo a Força Interior das pessoas daqui. Foi dar um curso de tear manual à noite para oito mulheres, sem cobrar nada. Em troca, ganhou bastante lã, que permitirá continuar ensinando muita gente. A Neuza continua incansável, sempre sorrindo e ajudando e ensinando com muito prazer. E ainda arruma tempo para deixar o Ventania em ordem, roupas, a nossa comida de todo dia, cuidar da Teca, da Lua, do Sol, e da gente. E arruma tempo para tentar fazer pão mais uma vez. É a receita da Dona Maria. Desta vez saiu! Aleluia! Comemoramos e comemos muito! Agora, a felicidade está completa. Tem pão quente por aqui!

domingo, junho 19, 2005

A vida se faz com escolhas!

jovens gerentes que ja fazem suas escolhas. Decidiram ter aula aos domingos, de desenvolvimento gerencial.

Jovens que já fazem suas escolhas: DESENVOLVER.

19 de Junho de 2005, domingo

Treinamento dos jovens gerentes. Giovane, André, Vânia, Monique, Tatiane, Carol e Maria, além do Diretor Edson, da Escola J.B. Paiva. Estava frio e ventando no camping, mas todos agüentaram bem as condições. Trabalhamos os momentos no cotidiano em que o hemisfério esquerdo do cérebro entra em cena (A maioria das perguntas que fazemos é produzida pelo hemisfério esquerdo). É a nossa necessidade de compreender, de controlar, de entender a lógica e a razão das coisas. A criança tem a idade dos “por quês? e Quiéisso?” para começar a entender o que acontece e por que acontece. Outro assunto discutido foi a questão de tomar decisões. Souberam que o gerente pró-ativo é o que consegue fazer mais resultados com menos recursos. Ser desligado, indeciso ou precipitado dificultam a obtenção dos resultados. E a Maria trouxe um texto muito impactante mostrando que a nossa vida é uma sucessão de escolhas e temos que ter consciência disto. Não devemos apelar para a desculpa “fiz isso porque eu não tive escolha”, pois sempre temos escolha. Acontece que, muitas vezes, a outra possibilidade, que também é uma escolha, é muito difícil de admitir como sendo uma escolha possível.

Marcia e Caca tambem aprendendo fazer coisas no tear.

Aprendendo tear para inovar no Japão

18 de Junho, sábado

Alternativa de trabalho no Japão. Na possibilidade de terem que enfrentar dificuldades de conseguir um emprego para os dois lá no Japão, Cacá e Márcia viram no tear uma valiosa alternativa e deixaram os passeios de lado para aprender tudo o que puderem antes de embarcarem para lá. E já aprenderam e fizeram coisas com as próprias mãos, partindo do zero. Estão animados com as possibilidades. Vão levar um tear para o Japão.

Artistas Plásticos e Artesãos de Penha/SC

E o Prefeito não veio, mas, continuamos esperando seu apoio.

O pessoal do artesanato e das artes está numa animação total. E a Prefeitura também quer conhecer o trabalho das pessoas que querem formar uma cooperativa. Infelizmente, o pessoal da Prefeitura não conseguiu vir ao camping. Está aumentando a variedade de produtos. Todos trouxeram suas obras para mostrar ao Prefeito. Quadros, peças em crochê, bonecos de conchas, de palha de milho, de retalhos, cangas, cachecol, mantas etc. Um ensina o outro para permitir atender algum pedido grande de algo que, hoje, só uma pessoa sabe fazer. Estão pensando grande! Pensando inclusive nas próximas gerações, que, na eventualidade de nenhuma indústria ou outra grande empresa se instalar na região, os jovens precisarão ter uma alternativa de trabalho para não abandonarem a cidade de Penha.

pessoal animado, criando, aprendendo, ousando no presente, apostando no futuro, .

aproveita que a vida eh curta

Crianças e Adultos-Crianças! A VIDA É BELA!!!

17 de Junho.

Como choveu sem parar, os passeios ficaram prejudicados. Mas crianças sempre encontram um jeito de se divertir (desde que os adultos não as impeçam: Brincar na LAMA! O pai e a mãe da Nina mandaram sair do barro. A Neuza mandou aproveitar tudo). Tive que me segurar para não entrar na brincadeira, tamanha era a alegria da Nina e da Verônica. Depois de enlameadas até os cabelos, e foi mesmo lama nos cabelos, foram se lavar no mar antes de um banho cheiroso no chuveiro quentinho, para voltar à atividade anterior: pintar, livremente. É o melhor exemplo de “Quem sabe, faz a hora, não espera acontecer”. Filmei tudo para que elas se vejam daqui a 10, 15 anos fazendo a maior farra na lama e não proibam seus futuros filhos de terem a mesma inesquecível alegria. Mas, é bem possível que, daqui a 20 anos desenvolvam um esterilizador de lama, e um descolorizador de lama para ser aplicada num cercadinho de lama num condomínio, vigiada por um salva-vidas de lama e uma seguro de vida contra escorregões em lama.

sexta-feira, junho 17, 2005


certos lugares parecem magicos. A fabrica da Arte Viva em Ratones, Florianopolis, tem essa magia porque fabricam tear usando magia como materia-prima.

you may say I'm a dreamer, but I'm not the only one. Homenagem a Antonio e Clara

17 de Junho, sexta-feira

Hoje está um dia movimentado. Cada um vai para um lado. Meu filho Cacá foi passear em Bombinhas com a família. A Neuza tem que ficar no camping para ensinar pintura em seda para fazer cangas. Eu tenho que ir a Florianópolis para buscar os teares na Arte Viva. O Valdir, marido da Marilda foi junto comigo. A Neuza estava louca para ir junto, mas não deu. Ir até Ratones, na fábrica Arte Viva, do Antonio e da Clara é como recarregar as baterias da energia e da paz ao mesmo tempo. Há uma torcida mútua para que as coisas dêem certo. Nós torcemos por eles, e eles torcem por nós. “You may say I am a dreamer, but I’m not the only one”. Antonio, Clara, Andréa e todos os que lá trabalham estão acompanhando o Força Interior pela Internet. O Valdir ficou maravilhado com o que viu. Meio dia estávamos de volta, com o Ventinho lotado de tear. Com o desconto que nos deram pela grande compra, recebemos a doação de dois teares que já são os primeiros equipamentos do patrimônio da Associação que está sendo criada em Armação- Penha/SC. Ao chegarmos, já tinha duas lindas cangas secando ao vento, feitas pela Neuza, Cida, Araci, Maria Luiza, Neusa, Néia. E logo começou a chegar gente para levar o SEU PRÓPRIO tear, com a mesma cara de criança que ganha um presente.

Vieram de longe e vão prá mais longe ainda: Japão

16 de junho, quinta-feira
Cacá, Márcia e Nina deram azar com o tempo. Quanta chuva! Fomos lá perto de Itapema almoçar. Demos sorte, pois abriu até um pouco de sol. A Márcia já está aprendendo a utilizar um tear para levar para o Japão em Julho (Antonio e Clara, da Arte Viva e que produzem o tear vão ficar orgulhosos disso). Vão os três para lá, em busca de trabalho, felicidade e para morar longe da violência. São escolhas que temos que fazer na vida.

Encontros de Despedidas e Praias de Santa Catarina que japones nunca sera capaz de fabricar.

quinta-feira, junho 16, 2005


a nina eh a minha cara. preste atenc�o

Meu filho Cacá, Nina netinha e Márcia, a nora... e a associação de artesãos

15 de Junho, quarta-feira. Visitas de São Paulo. Meu filho mais velho, Cacá, Márcia e Nina (minha netinha)

Em algumas semanas estarão viajando para o Japão para morar e trabalhar lá. Vieram até Santa Catarina para nos ver antes de irem para o outro lado do mundo, para uma nova vida e nada fácil. A Márcia, minha nora, está aproveitando para aprender fazer coisas no tear, como manta e cachecol, para vender no Japão.

enquanto isso, a futura Associação de Artesãos

E a turma da Neuza está muito animada com as coisas que estão saindo dos teares. Mesmo na chuva e vindo de longe, marcam sua presença e só vão embora à noite. E cada nova artesã que se junta ao grupo traz coisas lindas, aumentando cada vez mais a variedade de produtos para a futura associação. Enquanto a Neuza se dedica ao ensino, desde que acorda, até altas horas da noite, eu tenho investido alguns dias de trabalho para gerenciar a concretização oficial da Associação. Estou elaborando uma proposta de estatuto para apresentar ao grupo de artesãs e artesãos. Esta é a parte burocrática que ninguém gosta, mas tem que ser feita para poder registrar a instituição e torna-la oficial, com direito a CNPJ e tudo o mais. Esse estatuto estou modificando bastante para enfatizar mais a questão de resultados, de visão de curto, médio e longo prazo, de crescimento, de fortalecimento dos valores humanos, de convivência, da responsabilidade de inclusão social etc. Temos que construir uma associação onde quem entra não quer sair, e quem não entrou quer entrar, pelo que se aprende, pelo que se ganha, pelo prazer de estar lá, num ambiente de alto astral, respeito e hospitalidade.

E as coisas continuam conspirando a favor: Está praticamente confirmada a presença do Prefeito de Penha aqui no camping para conhecer o grupo. Além dele, também virão artesãos de outra entidade e a Secretaria do Bem Estar Social. Com um apoio desse, o projeto da associação vai decolar.

terça-feira, junho 14, 2005


sempre se tem um jeito de ajudar uma escola.

Arroz, açucar, farinha de trigo

Doando as doações

Na primeira oportunidade fui levar até o Edson, diretor da Escola J.B.Paiva, os 26 quilos de alimento recebidos dos participantes da palestra de ontem à noite.

Sandra mineira. Amiga da Neuza ajudando os artesãos de Armação-Penha-SC

Um Dia Especial, 13 de Junho de 2005, segunda-feira.

Além de ser o dia do aniversário do nosso amigo Castilhos, de Curitiba, hoje queremos dar um empurrão bem grande no sonho de criar uma associação de artesãos aqui na região. Logo cedo, Neuza ligou para a amiga Sandra, artesã que conheceu na Praça da República, na época em que expunha e vendia seus quadros. Sandra mora em Itanhandú, Minas Gerais, e prontamente ajudou a gente enviando-nos pela internet um exemplar do estatuto que deu origem à associação de artesãos de Itanhandu. Em menos de duas horas, com a ajuda da amiga Sandra e da tecnologia da informática, saímos da estaca zero para a criação da associação. À tarde, vieram 8 pessoas para o tear, e aproveitamos para fazer uma reunião para mostrar a importância de se unirem e criarem uma associação, pensando no curto, médio e longo prazo. Já que, dificilmente, algum empresário virá instalar uma indústria nesta região, a associação poderá ser essa indústria que empregará as próximas gerações de Penha. É hora de ter Sonhos Pra Valer! Pensar Grande! Ser Visionário.

a amiga Sandra ajudando Neuza e a turma de Penha-SC

Jovens também querem aprender, querem trabalhar.

Algumas pessoas serão peças-chave nessa associação, como a Marilda, Waldir, a Marilene, a Eunice, a Fabiana, a Cida, Sueli, Roseli, Eliana, Néia, Nilza, Marcolina, Soraia, Cléo e outras, pois, além das habilidades, têm demonstrado também, enorme disposição para construir um futuro bem diferente para a região. E a cada dia, mais e mais pessoas ficam sabendo deste movimento e chegam ao camping para aprender. Hoje foi a vez de jovens garotas da vizinhança como a Vânia, Suelen, Shaiane. E gostaram e vão continuar.

gente nova tambem se juntando e aprendendo.

sempre da para aprender mais um pouco

mais treinamentos em Penha

Terceiro Encontro com Empresas (Posto Avenida, Supermercado Bluville, Neusa Modas, Hotel HausHeringer, Hotel Açoriano)

21 horas, no salão paroquial da igreja S.João. Depois de trabalhar o dia todo, um lanche rápido, um banho rápido, e direto para o treinamento. Trouxeram alimentos não perecíveis para doar a alguma entidade. Desta vez, entregaremos para a Associação de Pais e Professores da escola J.B.Paiva, 26 quilos, em arroz, açúcar, farinha e fubá.

Neste terceiro encontro, onde só tivemos a presença do Posto Avenida e do Supermercado Bluville, retomamos os principais assuntos já discutidos, como: sou gerente, busco resultados, tenho que fazer mais resultados com menos recursos, momentos Everest, momentos Ervilha, como tomo decisões, um Pró-ativo não erra quando toma decisões. E como novos temas, debatemos a utilização do tempo. Saber definir prioridades; um gerente pró-ativo nunca descuida do que é importante e não urgente; nossos descuidos mais comuns. Também mostramos o porque não é fácil fazer a diferença: tem que aceitar vaias, críticas, isolamentos, exclusão. É necessário estar disposto a “pagar mico”.

com uma ajuda destas, tudo fica mais facil.

associação de artesãos decolando com Reginaldo ajudando

O Grande Prêmio, quase meia noite.
Reginaldo, gerente do Posto Avenida, ao final do treinamento, conversou com a Neuza, dizendo que ficou sabendo através da Ana, irmã da Fabiana, dos trabalhos com tear e da movimentação para criar a associação. Reginaldo também é o presidente de um grupo de apoio aos jovens e terão uma barraca ao lado da igreja, na Festa de São João, muito famosa na cidade. Queríamos muito ter uma barraca para vender os cachecóis e tapeçarias feitas pelas alunas da Neuza. Mas, o custo é alto para um grupo que está engatinhando, sem recursos. De repente, BINGO! O Reginaldo autorizou que deixássemos os produtos na barraca dos jovens para expor e vender ! Que belo empurrão para o grupo que vai constituir a associação. E assim, as coisas vão conspirando a favor de quem tem sonhos pra valer.

domingo, junho 12, 2005

comemorar, comemorar. Parabéns, Sr. Alvaro e Dona Maria - e visitas de Kazuko e Cesário

Parabéns a Você. Dona Maria e Sr. Álvaro. E visita dos tios da Akemi, Kazuko e Cesário

No meio da aula de tear, uma paradinha rápida da Neuza para a festa de aniversário do Sr. Álvaro, gerente do camping Flamboyant Amarelo, e da esposa Dona Maria. Impressionante os doces e bolos que a Dona Maria faz. Acorda sempre antes das 6 horas. Hoje, para fazer os doces, acordou mais cedo ainda. O regime de controle de calorias da Neuza dançou. E hoje vieram novas alunas, que ouviram notícias das aulas gratuitas da Neuza. A garota Morgana, que ontem aprendeu e fez um cachecol, veio de novo. De Balneário Camboriu, uma surpresa. Vieram Kazuko e Cesário, que têm um parentesco com a Neuza pelo lado do ex-marido. Há um mês estivemos na casa deles quando a prima da Verônica, Akemi, esteve por aqui e quis visitar a tia dela, Kazuko. E hoje, Kazuko aproveitou para aprender tear também. É a TEARpia da Neuza fazendo sucesso.

familia Alvaro unida comemora unida. E mais japones em Penha.

Estes jovens enxergam e aproveitam a oportunidade.

Edson, Giovane, André, Ricardo, Vania, Monique, Tatiane e Luana

12 de Junho, domingo, dia dos namorados

Pela manhã, curso de desenvolvimento gerencial para adolescentes, alunos da escola J.B.Paiva. A decepção foi constatar o baixo interesse da maioria pelo desenvolvimento pessoal. Vieram apenas 7 alunos, dos quase 50 que manifestaram interesse pelo curso. Apesar disso, esses 7 terão a nossa atenção para que possam se posicionar mais facilmente neste mundo da competição.

Hoje exercitaram muito o se expor, o “pagar mico”, o aprender ensinando. Foram à frente explicar o que é ser gerente, a importância dos 7 resultados, a importância de se administrar bem os 6 recursos, saber lidar com escassez de recursos, fazer mais resultados com menos recursos. Foi um “mico” e tanto, pois tiveram que sair da cômoda posição de ouvintes, espectadores, ou torcedor de arquibancada. Entraram em campo. Aos poucos foram se soltando e aumentando muito a autoconfiança e aprendizagem. Esse grupo está, aos poucos, compreendendo a oportunidade que está em suas mãos. Na aula de hoje também aprenderam um pouco mais sobre si mesmos, compreendendo coisas sobre o próprio cérebro, o Hemisfério Esquerdo e o Hemisfério Direito. Quem é que dá as cartas na hora em que toca o relógio despertador? Se você se levantar quando ele toca, mesmo com preguiça, o esquerdo deu as cartas. Se o direito pediu para dormir mais 5 minutinhos e você continuou na cama mesmo tendo um compromisso, o direito dominou. Portanto, conheça-se. O importante é não perder a criança que existiu um dia dentro de você, ousada, espontânea, emotiva, sensível. Se ficar apenas no Hemisfério Esquerdo, com exagero de juízo, racionalidade, responsabilidade, vai ser sem graça, muito conservadora, com medo de arriscar, de se expor, medo de viver, medo de ser feliz. A próxima reunião do grupo será no próprio camping.

Passagem rápida, mas efeito prolongado. Que apoio recebemos!

Ontem chegaram novas pessoas aqui no camping, num motorhome muito bonito. Paulo, Glair e Suzana Neves. Mal chegaram e já se aproximaram para conhecer os trabalhos da Neuza. Em pouco tempo de conversa deu para sentir que são pessoas apoiadoras, otimistas, não centradas em si mesmas, não defensivas. São abertas. Hoje pudemos conversar rapidamente mais um pouco, pois já estavam de partida para Curitiba. Ficamos muito felizes e fortalecidos em receber tanto apoio e torcida pelo projeto Força Interior.

com tanto apoio, tudo fica mais facil.

sábado, junho 11, 2005


Professores da Escola J.B.Paiva, de Penha-SC

Escola J.B. Paiva - Professores ensinam e aprendem para se desenvolver mais.

11 de Junho, sábado – Que dia rico e movimentado.
Com Professores da Escola J.B. Paiva



Vieram praticamente todos os professores da Escola J.B.Paiva, convidados (convocados) pelo Diretor da escola, o Edson, para uma palestra das 8:30 às 11:30. Alguns tinham uma certa noção do que seria a palestra pois já me conheciam. Outros vieram um tanto quanto contrariados por terem que mudar suas rotinas e sacrificar uma manhã de sábado, deixando os afazeres atrasados. O início da palestra foi complicado.
Temas discutidos: des-envolver. Por que não é fácil. Somos Formados (temos fôrmas, moldes) que influenciam no pensamento, nas prioridades, nas observações, nas conclusões, nas atitudes, nas decisões. Por que somos naturalmente contra mudanças. Ciclo Positivo e Ciclo Negativo.

Aos poucos, através de momentos de reflexão, foram percebendo valor nos assuntos apresentados. No final gostaram bastante e decidiram por uma continuidade, com um novo encontro dia 2 de julho, sábado, o dia todo!

Tá Nervoso? Faça Tearpia!

Neuza e seus alunos e alunas de artesanato (tear ou tearpia)

É qualquer coisa de emocionante ver o interesse, o querer aprender, o brilho nos olhos das pessoas que estão vindo ao camping para aprender a fazer tear com a Neuza. E a Neuza, que nunca se imaginava metida numa desta, está em estado de graça, muito entusiasmada. Muitas não acreditam que é de graça. Quem já nos conhece se encarrega de fazer com que acreditem e parem de desconfiar. Algumas já são alunas “veteranas” e ajudam a Neuza nas dicas básicas. Algumas vêm com filha, com neta, para não perder a aula. A Morgana, é neta de uma das alunas e, do zero, chegou ao final produzindo um lindo cachecol, deixando a vovó Irene e todo mundo surpreso e feliz. Um casal terceira idade também veio. Dona Maria Luiza trouxe o marido Sólon para se garantir nos detalhes que pode esquecer. E o Sólon, bobeou, pega o tear da esposa e faz o trabalho. Não consegue ficar só olhando. Trabalham até a hora dos pernilongos, que atacam e faz todo mundo ir para suas casas. Passamos uma lista dos interessados em adquirir um tear e já tem 11 que vão comprar. A Arte Viva, que produz os teares em Ratones, Florianópolis, vai ter que fazer horas extras para aumentar a produção e atender a demanda. Já anoitecendo, chegou ao camping um motorhome de Curitiba. Paulo Neves, Glair e a filha Suzana viram o pessoal trabalhando e ficaram encantados com o que viram. Glair já quer aprender tear também. Amanhã, domingo, também vai ser mais um dia muito, muito rico. De manhã, curso de desenvolvimento gerencial para alunos do segundo grau da Escola J.B.Paiva. À tarde, mais aula de artesanato da Neuza. E tem aniversário do Sr. Álvaro e da Dona Maria. Neuza, depois de jantar, incansável, começou a fazer um cachecol para o Sr. Álvaro para dar de presente de aniversário. Três horas depois estava pronto um lindo cachecol.

TEARpia para todas as idades. Um sucesso.

sexta-feira, junho 10, 2005


Brava Gente Brasileira. Carlos e a filha Natasha.

Brava Gente Brasileira. Carlos é uma lição de vida.

10 de junho, sexta-feira
Pela manhã fomos ver o resultado na casa do Carlos, torcendo para que tenham feito algum trabalho nos teares que lá deixamos anteontem. E fizeram! Ficamos todos felizes por eles. Incentivamos muito o Carlos para não perder o embalo e transformar essa atividade em uma profissão que lhe garanta uma renda extra para a família. Quando nos dispusemos deixar um tear na casa dele para pagar quando puder, não ficou à vontade para aceitar. Quer pagar. E primeiro quer ter certeza de que será capaz de nos pagar. E insistimos para não se preocupar em nos pagar. E ele insiste em fazer as coisas direitinho. Honestidade, Responsabilidade, Trabalho, são valores muito fortes no Carlos. (caramba! e o anjo Maluf continua solto! Pode?)

Brava gente brasileira. Roselane. 7 filhos, alto astral, criativa, lutadora

Na Vila Santa Lídia paramos para ver um barracão onde trabalham com restos de tecido, principalmente malha. São grandes sacos e mais sacos, cheios de pedacinhos de tecido. São separados pacientemente por cor, e depois revendidos para serem reciclados e virar fios, cordas etc. A mulher que nos atendeu chama-se Roselane. Que figura. Muito falante e extrovertida, mostra com orgulho seu trabalho (faz tapetes coloridos com os fios que obtém de retalhos de malha, usando agulhas de crochet numa incrível velocidade), e permite manter a filharada (são sete!). A Neuza comprou um tapete dela para presentear a Dona Maria, aniversariante, esposa do Sr. Álvaro, que cuida do Camping. Roselane também está interessada em ter aulas de tear com a Neuza.

Brava Gente Brasileira - roselane, 7 filhos, alto astral e trabalhadeira.

quarta-feira, junho 08, 2005


Oportunidades n�o se pode perder. E estes n�o perdem. Carlos, Natasha e Dona Sueli.

Tearpia com a Neuza. Surpresas maravilhosas. Pessoas maravilhosas.

8 de Junho, quarta-feira
Logo cedo fomos até a Vila Santa Lídia, um bairro de Penha, na casa do Carlos, conforme havíamos prometido, para a Neuza ensinar tear para ele, que vive numa cadeira de rodas e pode trazer novas perspectivas de renda para a família. Carlos, de 37 anos, sofreu um acidente automobilístico quando tinha 24 anos, em Blumenau, vivendo apenas da sua aposentadoria. Tem muita paz interior. Nós o conhecemos anteontem quando ele estava numa estrada com sua filha Natasha empurrando a cadeira de rodas, tendo que percorrer 5 quilômetros até uma agência bancária. E nós estávamos andando de bicicleta e resolvemos parar para oferecer as aulas de tear, e combinamos para o dia de hoje.

A Marilda, que aprendeu rápido com a Neuza no grupo de Tearpia, também quis ir junto com a gente. E foi fantástica sua contribuição, já ensinando o que aprendeu em apenas 15 dias. Além do Carlos, estavam sua filha Natasha, de 16 anos e Dona Sueli, mãe do Carlos. Percebendo a preocupação inicial do Carlos a respeito do custo da aula em sua casa, tive que explicar o que estamos fazendo, o que é o projeto Força Interior, e que não haveria despesa nenhuma para ele. A Neuza, além disso, doou a lã para fazer o trabalho e mais um pouco para que façam novos trabalhos até sexta-feira, quando retornaremos para dar novas dicas e também buscar o tear que emprestamos. A Natasha trouxe uma mesa para o quintal e trabalharam debaixo de um lindo limoeiro e de um enorme pé de tangerina. À medida que iam vendo o trabalho da Neuza, suas explicações e também praticando, o entusiasmo aumentava muito, enxergando o futuro com novas perspectivas para todos. Dona Sueli, multi-tarefas, cuidava de outra casa, de um pão no forno, de um leite pra ferver e não desgrudava os olhos dos trabalhos. Muito ativa e esperta essa Dona Sueli (mas o leite derramou, como sempre acontece comigo). Carlos lembrou de um grupo de recuperação (álcool e drogas), que também poderíamos ajudar e desenvolver essa mesma atividade que está aprendendo. Aceitamos e vamos marcar uma visita logo.

Aqui tem Força Interior.

A família, com o Carlos, Dona Sueli e a Natasha, é de um humor e astral invejável. Sempre alguém solta uma brincadeira que faz todo mundo rir. Carlos toca pandeiro, teclado, violão, trompete. Eles todos transmitem muita paz e tranqüilidade. Pensam e falam muito de Deus. Todos fizemos questão de tirar uma foto com todo mundo junto pela importância e riqueza do dia, e pelos dois trabalhos realizados em apenas três horas. Todos viram o quanto é viável e prático fazer peças no tear, aumentando a paz e tornando possível a realização de novos sonhos para muita gente. Ao meio-dia voltamos todos para o camping, com uma sensação maravilhosa, tanto pela contribuição como pelas pessoas que conhecemos. E a Neuza está fazendo muita diferença com a praticidade das suas contribuições.

Dona Sueli, Natasha e Carlos. Uma bela familia. Quanta paz transmitem. Foi muito bom conhecer essas pessoas.

TEARpia que a neuza estah passando para o pessoal daqui do Trapiche faz um tremendo sucesso. Logo teremos que ir ateh Floripa para comprar mais teares da Arte Viva e rever Antonio e Clara.

terça-feira, junho 07, 2005

São Paulo. Um bate e volta.

5 de Junho, Domingo. Reencontros e despedidas.

Correria total de manhã para poder pegar a estrada 13:00hs. Fui me encontrar com meus filhos Felipe, Vitor e Cacá na pastelaria O Quintal. Só não encontrei o Vitor, que foi jogar beisebol, já quase totalmente recuperado do acidente de moto no ano passado, quando quase morreu. Aproveitei para levar uma cesta cheia de pastel que serviu de almoço rápido. Estavam deliciosos e crocantes. O Vitor vem dirigindo bem a pastelaria.

Neuza aproveitou para se abastecer de algumas comidas típicas japonesas para levar para Santa Catarina. No sábado encontrou todo o pessoal da família, que foi jantar no pequeno apartamento de 60 metros quadrados, onde sempre morou. Ficou lotada a casa, com japonês saindo pelo ladrão. Lá dentro tinha 14 adultos, e um montão de crianças, que encontraram espaço para brincar em cima de todas as camas que tem lá dentro, brincar de pula-pula, boliche, esconde-esconde, queimada, jogar vídeo game, fazer farra com a Teca. Ainda cabia um bode lá dentro. Eu não estava nessa farra pois voltei quase meia noite de Itu, do trabalho com o pessoal da Knorr Bremse.

Quase uma hora da tarde e o carro já estava carregado para a viagem de volta. Pra variar, a Verônica chorou muito nas despedidas dos irmãos Jorge, Sônia, prima Akemi e Rafael. Depois de meia hora de estrada, já estava tudo bem novamente. E pisei bem na BR-116. Em 6 horas e meia de viagem entramos no Camping. O Ventinho, nosso Uno, está perfeito, puxando bem.





6 de Junho, segunda-feira.
Dia de por o site em dia e também montar um filme sobre o trabalho na Knorr. Passei o dia inteiro aprendendo a mexer no software Wcreator. E até que consegui fazer algo legal. A Verônica, na volta da escola se animou para fazer um mousse de chocolate. De bicicleta foi ao supermercado comprar os ingredientes, derreteu o chocolate, fez o mousse toda feliz e ficou uma delícia. A Neuza ficou conversando com as líderes do tear, Marilda e Eliana. No sábado, enquanto estávamos em São Paulo, a Marilda cuidou de ensinar mais mulheres a produzir peças no tear.


7 de junho, terça-feira
Logo cedo eu e a Neuza saímos para pedalar por aí para mexer um pouco com o corpo. Perto do Parque Beto Carrero paramos para conversar com uma pessoa numa cadeira de rodas, de nome Antonio Carlos, e com sua filha Natasha que empurra a cadeira. Iam até o Bradesco que tem dentro do Parque para retirar a aposentadoria. Neuza se propôs a ensina-los a fazer tear, que não conhecem, mas é bem propício a quem está numa cadeira de rodas. Amanhã vamos até a Vila Lídia onde eles moram.

reencontrar familia eh otimo. ter que falar tchau deixa a veronica toda trincada.

segunda-feira, junho 06, 2005

Família Knorr Bremse se desenvolvendo


a Knorr Bremse, uma das empresas que tornaram viavel o projeto For�a Interior.

com a Knorr Bremse, em Itu-SP - Desenvolvendo sempre

Knorr Bremse. Fabricam freios para parar. Já, a empresa, tem que acelerar sempre.

Vim de Santa Catarina reencontrar a equipe de gerentes da Knorr Bremse, a convite do Rodmar, o presidente da empresa, para uma palestra no final da tarde, na qual também participam seus familiares. Em Itu, no San Raphael, o tempo esteve pra lá de maravilhoso. Foi uma alegria imensa revê-los, pois já vivemos juntos grandes momentos e sempre aplaudindo-os pelos obstáculos continuamente superados. E novos desafios estão sendo propostos pelo próprio grupo, que, evidentemente, precisa ter o apoio dos seus familiares, tamanha é a pressão nesse mundo da competição de mercado.

E na palestra, da qual também participaram filhos adolescentes (e que participação! Vanessa, Vinicius, Vitor, Bianca, Aline, Priscila, Rodrigo e Amanda), trabalhamos temas como lucidez, pensar grande, todos somos gerentes, gerentes buscam (sempre) o máximo de resultados com o mínimo de recursos, a importância da criatividade, a importância das decisões pró-ativas, a importância do apoio familiar.

Rodmar e Grace, Pedro e Leda, Waldemar e Leila, Toninho e Vera, Ricardo, Wilson, Fernando, Verônica, Humberto e Alexandra, Leandro e Daniela, David e Elizabeth, Antonio e Silvana, Salvador e Adriana. Aqui tem muita Força Interior.

quanta sabedoria acumulada com estas duas

4 de Junho, sábado

Sendo uma passagem curta por São Paulo, Neuza aproveitou para cuidar dos filhões Jorge e Sonia, tratar dos dentes com a irmã Felícia, vacinar a cadelinha etc. E eu fui até São Roque ver Dona Nina, minha mãe. Pude ler um material elaborado por meu sobrinho Rafael, de fazer a gente chorar, pois tem um lindo relato da minha mãe, com fotos que guarda com carinho, contando um pouco da história dos nossos avós quando eles ainda estavam no Japão e outras pessoas que vieram fazer parte da família. Uma autêntica saga. Tirei uma foto de foto onde estão a minha mãe, de 83 anos, e a sua irmã mais velha, minha tia Margarida, 89 anos. Um tempão que não a vejo. Tem um sorriso gostoso como ela só. Duas semanas atrás ela esteve em São Roque com seus familiares de Mogi das Cruzes para o casamento da minha sobrinha Clarissa. Por isso tem a foto, com as duas bem elegantes. Para tristeza geral, alguns dias depois, minha tia Margarida sofreu uma queda e fraturou a perna, estando hospitalizada. Esta foto é em homenagem às duas valentes jovens velhinhas, Nina e Margarida.

estamos todos torcendo para que minha tia Margarida se recupere logo da fratura sofrida na perna.

sexta-feira, junho 03, 2005


Neuza e Veronica s�o muito carinhosas com os bichinhos do Ventania. Eu vou me acostumando aos poucos. N�o s�o a minha praia mas gosto deles pelo bem que fazem a Veronica e Neuza. O beija-flor foi a Veronica que fotografou.

família é muuiito importante!

3 de Junho, sexta-feira - viajando para S.Paulo

Amanhã vou reencontrar o pessoal da Knorr-Bremse num encontro gerencial envolvendo também as famílias. A Neuza vai aproveitar para lamber a cria, pois seus filhos mais velhos Jorge e Sonia fazem faculdade em S.Paulo e só dá para encontra-los de tempos em tempos. Verônica está entusiasmada com a viagem. A Teca vai viajar de carro pela primeira vez. O Sol e a Lua, nossos papagaios ficarão com a Marilda no camping. Nessa viagem, o grande obstáculo é a BR-116, que sempre apresenta problemas de congestionamentos imensos por quedas de ponte, acidentes etc. Dessa vez acho que vai ser tudo beleza. O que não é beleza é ouvir logo cedo pelo rádio que uma juíza mandou arquivar o processo contra o Maluf pois o anjo self-service completou 70 anos!!!! Isto não é o Brasil que queremos. Imaginem como se sentem os amigos gaúchos agricultores, que conheci em Erechim e Getúlio Vargas, que trabalharam duro em suas lavouras e tudo foi perdido com a seca, mas tendo que pagar todas as suas dívidas. E pagam!

quinta-feira, junho 02, 2005


que pessoa extraordinaria esse Antonio

Antonio sonhava ser biologo.

02 de Junho de 2005
Brava Gente Brasileira, e gente muito especial – Antonio e Clara

Hoje à tarde vem um grupo de 15 pessoas no camping para aprender a mexer com tear. Resolvemos ir bem cedo a Florianópolis para comprar mais teares manuais para as pessoas experimentarem e verem como é simples utilizar um tear. O objetivo meu e da Neuza é motivar pessoas a pensarem em novas alternativas para aproveitarem bem o seu tempo e até gerar receitas extras no orçamento familiar, além de servir de terapia ocupacional pois é uma atividade tranqüilizadora.

Já conhecíamos a fábrica de tear Arte Viva, num bairro bonito, afastado e sossegado de Florianópolis chamado Ratones. Desta vez a Neuza quis conhecer pessoalmente o Antonio, muito bem referenciado por uma pessoa de S.Paulo de nome Paulo. Foi com ele que a Neuza se interessou pelo tear. E conhecemos o Antonio. Valeu a ida a Floripa! Que SER HUMANO!

Logo nos atendeu com sua fala tranqüila e lamentava não ter os produtos em estoque. Quando soube o motivo da nossa compra, compreendendo o Projeto Força Interior e que queríamos ajudar pessoas da região de Penha/SC, fez os milagres necessários para que saíssemos de lá pelo menos com dois teares. Estávamos com pressa para voltar. Mas, enquanto colocava as coisas no carro, fui fazendo perguntas como ...quando começou? O que fazia antes? Etc. Não conseguimos mais parar de perguntar e conversar. Também se interessaram pelo Força Interior, mas eu queria saber mais e mais e mais. E valeu.

aqui todos aprendem com o Antonio

Antonio. Um empresário consciente, visionário e bem sucedido.

Antonio era de S.Paulo, capital, do bairro do Paraíso. Veio para Santa Catarina em 1976 estudar biologia. Gostou do bairro distante de Ratones pelas coisas que viu serem produzidas manualmente. Idealista, permaneceu no local, bastante carente e começou a desenvolver a arte do tear, empregando e desenvolvendo pessoas da vila na arte da marcenaria. Completamente desprendido da tal da ganância, comum em nossos tempos, Antonio é um empresário bem sucedido, gerencia bem seus negócios, que exigem ampliação por conta da demanda enorme das coisas que produz. Tem de 10 a 12 funcionários, que trabalham na fábrica instalada no meio da mata, estrada de chão batido, próximo do pé das montanhas.

Clara e Antonio. Como foi bom conhecer voces. O Brasil precisa de gente assim.

Clara e Antonio - um casal idealista e realizador.

Bem ao lado da sua fábrica, tem uma casa enorme e antiga e eu quis saber o que era. É onde sua esposa Clara tem um ateliê, onde faz suas artes e tapeçarias com teares enormes. Pedimos para conhece-la também. Outra figura ímpar, única, especial. Quanta paz transmite! Clara e Antonio são pessoas movidas a sonhos, ideais, e, acima de tudo orientados por Valores Humanos. Um Maluf ou Lalau da vida teriam muita dificuldade em compreender o que é isso e achariam impossível alguém viver feliz assim, sem alguns milhões de dólares self-service em suas contas. Com Maluf ou sem Maluf, a vida continua. Nessa viagem até Floripa, Ratones, o que valeu mesmo foi ter conhecido esse casal de tanta nobreza, Antonio e Clara. E nada é por acaso. O grupo que a Neuza vai ajudar também vai ganhar com isso.

Uma sugestão a todos: conheça Ratones e vá até a Arte Viva, e conheça essas duas figuras, Antonio e Clara. Hoje, eu e a Neuza tivemos essa oportunidade. Ganhamos muito. E voltaremos!

sempre temos algo a aprender e a ensinar.

Neuza em ação. Ensinando tear

A Força Interior de Neuza Naomi

Foi bonito, extraordinário o primeiro encontro das pessoas que querem aprender a fazer peças no tear. O grupo começou com 15 pessoas. Tudo começou com a Neuza ensinando a Eliana, esposa do pescador Carlinhos. Logo a Marilda se interessou e aprendeu rápido. Hoje já ensinou algumas mulheres. No próximo encontro vai ter muito mais. O plano é formar uma associação de modo a maximizar os resultados para todos através de ações integradas, evitando a dispersão de forças. O objetivo é fazer com que todos aprendam a fazer peças de vestuário ou de decoração podendo comercializar e gerar emprego e renda para a família. Hoje é enorme a dependência da pesca e da vinda de turistas. Estes visitam Penha apenas nos meses de férias. Fazendo peças de verão ou de inverno, toda a produção pode também ser escoada e vendida em outros centros onde estão os clientes. O trabalho e talento de todos, de jovens e velhos, de mulheres e homens, serão importantes para alcançar os objetivos e obter bons resultados. Todos puderam mexer um pouco no tear e perder o medo. Gostaram e estão com ótimas idéias. O grupo está pensando grande e vai se reunir no próximo sábado aqui no camping, onde cada um assumiu o compromisso de trazer mais gente. E nós estaremos em São Paulo neste final de semana, torcendo por todos.

quarta-feira, junho 01, 2005


Erechim. Longe de onde estamos, mas vale o encontro com pessoas de muito valor.

Finalmente Erechim!

30 de maio – Erechim, e lá vou eu! 550 km de carro. Sem a Neuza e Verônica. 7 da manhã.

Como estou sozinho, aproveito para dar carona a quem precisa. Em Curitibanos, um casal com um filho quer ir até Campos Novos. O homem vai visitar a mãe, pois vai ter dois dias de folga depois de 15 dias na floresta sem ver a família. Cortador de árvores de reflorestamento, tem uma vida duríssima. E demonstra no sorriso e na forma de contar as coisas muito otimismo, dizendo que é evangélico. Compro-lhes mandolate, um doce típico da região, vendido por camelô quando fecham a estrada por alguns minutos para manutenção. É a mesma história de S.Paulo: um custa 4 reais. Dois por 6 reais, 4 por dez. Levei 4 por dez reais para ajudar o rapaz, que vai de carro em carro. No Bar da Ponte, já no Rio Grande do Sul, paguei 1,50 real!

No Bar da Ponte, faço meu almoço/lanche e fico sabendo da história da nova ponte sobre o Rio Uruguai, pronta há 5 anos. A antiga ficou submersa, pois o rio virou represa na região. Duas da tarde. Chego ao meu destino e reencontro o grande Beto Coimbra, jovem empresário altamente empreendedor e de visão. À noite teremos a primeira palestra, para produtores agrícola, coordenada por Júlio, outro jovem empresário.

Aqui todos gerenciam.

Com os Agricultores de Erechim, Getúlio Vargas e vizinhança

Foram três palestras para agricultores de Erechim e Getúlio Vargas. Esta região também foi duramente castigada pela seca e, não bastasse isso, perdem ainda mais com o baixo valor do dólar. Eu, que já havia tido contato com muitos deles há dois anos atrás, percebi fácil a diferença de atmosfera. Normalmente falantes e brincalhões, desta vez estavam pra pouca conversa, sem gargalhadas, apenas cumprimentos rápidos. Não é para menos, com perdas que chegam a 80 por cento da lavoura que não permitirão cobrir as despesas e dívidas. Tristeza geral.

Assim, mesmo apresentando os temas centrais que são essenciais nas minhas palestras, eu sempre mantive como objetivo ajuda-los a recuperar a esperança, otimismo e energia para superar essa fase difícil e virar a página. Precisam voltar a acreditar. Foram estes os temas:
- lucidez
- pensar grande
- todos somos gerentes e buscamos resultados
- queremos o máximo de resultados, com o mínimo de recursos
- a importância da informação, do conhecimento, do know-how para se fazer mais com menos.
- Sempre é uma alternativa recorrer a terceiros para buscar melhores resultados.
- Tomar decisões proativas
- Por que o proativo sempre toma decisões acertadas.
- Deixar a sua marca

Todas as três palestras tiveram grande impacto, tendo havido depoimentos emocionantes sobre a importância do que acabaram de ouvir e que saem renovados e com maior otimismo para superar os obstáculos. Querem que seus familiares também tenham a mesma palestra.

Brava Gente Brasileira. apoio de gente importante.

com apoio de familiares, tudo fica mais fácil

Brava Gente Brasileira I

Foi bonito ver alguns agricultores com pessoas da família nas palestras. Pai e filho, pai e filha, marido e mulher, irmãos, primos. Uma coincidência: Milton e a esposa Cleci têm parentes em Barreiras na Bahia, onde estive há alguns meses e participaram da minha palestra. O senhor Nelson veio com o filho Leonir, que participou ativamente da palestra. Tirei uma foto especial da dupla. Roberto e Roberto Filho, Flávio e a filha Flávia, Sérgio e o filho Rafael, Beto e a filha Renata, Paulo e Renata. E eu estava esquecendo do Bruno e da filha Silmara. A dupla não entrou em nenhuma foto minha. Desculpa aí, Silmara e Bruno.

Grande Casagrande - Brava Gente brasileira