quarta-feira, dezembro 28, 2005

e tem mais um palmeirense em campo.

Amigo Rodmar. Família aumentou em 20%.

27 de Dezembro. Conheci o bebê Rafael, filho do Rodmar e da Grace.

Aproveitando o dia de folga do Rodmar, Presidente da Knorr Bremse, fui a Campinas. Além de conhecer sua nova e maravilhosa casa, num condomínio “chic no úrtimo” em Barão Geraldo, fui conhecer o recém nascido Rafael. Com menos de 40 dias de vida, já cresceu mais de 30%, já engordou mais de 25% etc e tal, segundo cálculos do engenheiro-pai. Se colocar num gráfico, a projeção é de ficar maior que o pai com apenas três anos. Rodmar já ensinou o Rafael a piscar, a chorar, a olhar para as câmeras, fazer pose de preocupação etc. Um almoço inesquecível. Nada do tradicional churrasco. Dona Grace quis pastel e fomos atrás de massa e ingredientes. Eu preparei a melhor carne moída para pastel do planeta terra. O Rodmar montou 10 generosos pastéis de carne em menos de uma hora. Um recorde. Com direito a rodelas de ovo cozido sem desmanchar a gema. Sua filha Paula fez parte da produção em série sendo responsável pelo lacre das bordas usando água benta e um garfo elétrico, giratório e alemão da Lufthansa, próprio para fechar pastel. E eu fritei. A secretária Ana caprichou nos outros pratos do almoço. O pastel, bem crocante, não deu nem para o começo. Dona Grace, aproveitando-se das prerrogativas de mulher amamentando, ficou com metade dos pastéis. Os outros cinco, disputamos no garfo. Quando os outros filhos, Lucas e Renan, chegaram, só deu pra falar: DEMOROU! E colocamos o nosso papo em dia, aproveitando a tranqüilidade do ambiente.

segunda-feira, dezembro 26, 2005

isto foi no inicio de 2005, em Penha(SC), com a Nina e Veronica brincando na lama depois de um temporal.
Nina, Caca e Marcia - nova vida no outro lado do mundo.

Natal em Buri - 1

25 de Dezembro, Natal

Fiquei em Buri. A Neuza está com a sua família em São Paulo. Precisa de alguns dias para estar a sós com a sua ninhada, matar a saudade e afinar os ponteiros. Decidimos juntos por esta alternativa. Pela primeira vez na vida passo o Natal sozinho. E sem drama! Fiquei cuidando do Ventania, dos papagaios, e desenvolvendo algumas idéias para colocar em prática em 2006. Em outros tempos, se eu ficasse sozinho no Natal, eu estaria na maior fossa, pois sempre foi uma oportunidade de muitos abraços, brincadeiras, reflexões e, principalmente, gratidão e solidariedade.

A Neuza me ensinou a tornar simples o viver. E viver feliz. Portanto, consigo estar só, sem me sentir só. Basta estar voltado para os outros ou focado em realizar coisas, que a gente não dá espaço para tristeza. Saudade, tudo bem. Cuidar dos papagaios, consertar vazamentos no Ventania, fazer a minha comida, lavar e passar roupa, fazer reparos na lona, ler livros e revistas, ter idéias etc. Reparei que a tristeza e a fossa tomam conta da gente quando estamos centrados em nós mesmos, produzindo mais sentimentos apertados.

Estar bem comigo mesmo permitiu ter uma conversa leve e agradável com meu filho Felipe, que ligou quando eu estendia roupas no varal. Está trabalhando bastante em sua nova empresa, a Accenture. Deu-me ótima notícia do meu filho mais velho, Cacá, que está trabalhando no Japão. Segundo sua esposa Márcia, o Cacá tem sido um ótimo pai para a pequena Nina e um bom chefe de família. E me mandou algumas fotos dela, num frio de arrepiar, tudo branco, muuuita neve. E o Vitor, meu filho do meio, festeja o sucesso crescente do Quintal, onde faz e vende pastel e yakisoba num local muito aprazível.
que dificuldade fazer estas pessoas voltarem a sonhar, reagir, brigar, lutar, persistir, conquistar.

Natal em Buri - 2

Aproveitando a folga, fui dar uma volta pelas ruas de Buri para ver como é uma manhã de Natal numa cidade pequena e pobre. Supermercados e lojas, tudo fechado. Só padaria, bar, quitanda e açougue funcionando. Ontem, muitas crianças pobres, descalças, corriam pra lá e pra cá nas duas ruas principais, atrás de qualquer carro que parecia distribuir algo. Não têm nenhum constrangimento em pedir esmola, comida ou urinar na rua. Valores como respeito e responsabilidade ficaram esquecidos em algum lugar. Os próprios pais ficam indiferentes e parecem demonstrar que é a única forma de sobreviverem. Os desabrigados por causa da enchente foram transferidos da escola para outras moradias alugadas pela Prefeitura. E já encontrei vários deles perambulando pelas ruas de Buri. Não toparam fazer tear. Aprender tear, trabalhar e produzir algo, na cabeça desses pais, parece uma verdadeira utopia, fora do alcance! Sentem-se predestinados à pobreza, à miséria, à cabeça baixa, e às cestas básicas. “Deus lhe pague” é das poucas coisas que falam, e retornam ao seu submundo.
Continuo quebrando a cabeça para entender essas pessoas para traze-las para um mundo melhor que elas também merecem.

sexta-feira, dezembro 23, 2005

Podem estar desempregados e sem teto, mas pouco fazem para mudar o futuro.

Paciência. Paciência, Persistência. Investir nas crianças.

22 de Dezembro, quinta-feira

Conhecendo melhor nosso povo.

Em outras épocas estaríamos revoltados com o desinteresse das pessoas. Enquanto na Fazenda Barreiro o interesse é enorme em aprender o tear, os desabrigados e desempregados não demonstram vontade de aprender e fazer algo para ganhar um dinheirinho e dar novo rumo à vida. Nada parece empolgar. Esperávamos pelo menos 5 pessoas, adultas, que disseram que viriam. Só veio um garoto de 12 anos. As demais pessoas preferiram sair pelas ruas, vagar, sentar na calçada, beber, e só retornaram na hora em que o almoço foi servido na escola. Esse quadro agora não nos perturba tanto, pois é conseqüência de anos e anos de bloqueio ao empreendedorismo e iniciativa das pessoas, levando-as ao conformismo, esperando por ajuda na alimentação e moradia. Por isso, a prioridade deve ser dedicada às crianças, para que não percam a energia própria, alegria e iniciativa. Pelo menos, nessa escola, o inspetor de alunos Sidnei, decidiu aprender e levar a sério o tear. Ao final do dia, Neuza seguiu para São Paulo para ficar alguns dias com os filhos dela, enquanto eu fico em Buri cuidando do Ventania.

quarta-feira, dezembro 21, 2005

um menino de 7 anos consegue ficar concentrado, e concluiu seu tear. Isto aconteceu na Fazenda Barreiro, em Buri.

Fazenda Barreiro. Tear sendo ensinado e aprendido.

21 de dezembro. Dia corrido. À tarde, fomos para a Fazenda Barreiro. O tear por lá está indo de vento em popa, com a ativa atuação da Paula e do Tiago. Estão ensinando as crianças e as mulheres interessadas. A Nely, coordenadora do Processo Pedagógico Waldorf na creche da Fazenda também apóia muito a aprendizagem do tear, em todas as idades. Toda semana, vem de Avaré para um acompanhamento das atividades da creche. E hoje veio com a Graziella, que se prepara para se tornar professora nesse método Waldorf. No início de 2006 a Nely quer uma ajuda nossa em Avaré, onde desenvolve belos projetos de desenvolvimento social para crianças e adolescentes. Estaremos por lá.
aos poucos, a vida vai tomando outro rumo, para alguns que estavam desempregados em Buri, e foram vitimas da enchente.

Melhores dias virão para alguns desabrigados desempregados de Buri

21 de Dezembro. Insistindo no tear com os desabrigados de Buri

Para vencer a inércia e a resistência do pessoal em aprender a mexer no tear, estou usando o incentivo como principal estratégia. Mostrando os produtos que a pequena Viviane fez, vendeu, e recebeu bons trocados, mais pessoas começaram a se interessar. Surpreendentemente, muitos rapazes pegaram no tear depois que viram o Sidnei, o Jacó e o Marcos fazendo o tear com gosto. A Karina, 13 anos, também retornou e aprendeu novos pontos. A Neuza ajudou a Karina no acabamento e saiu a sua primeira bolsa com o tear. O sorriso é difícil desde que a enchente de lama preta acabou com sua casa. Nosso maior desafio é fazer com que não parem no tear. E, para comprovar que são capazes, convocamos o mesmo grupo para vir novamente amanhã e produzir, em equipe, uma manta para bebê e ganhar os primeiros trocados com o trabalho.
Tear pode ser uma boa escolha para produzir nova mentalidade cultural, saindo da mentalidade assistencialista para uma cultura empreendedora.

segunda-feira, dezembro 19, 2005

coisas da natureza, fora de controle de qualquer ser humano.

Mudar uma cultura assistencialista é muitíssimo complicado. Mas tem que começar.

20 de dezembro

A TV Tem, da Rede Globo, passou por aqui para registrar o drama dos desabrigados.
Fomos à escola Vitalino onde a Neuza e suas professoras mirins (Verônica e Viviane), ensinaram tear, abrindo novas perspectivas de vida para esta gente. Estamos dando prioridade para alguns funcionários da própria escola, como o Sidnei e Inês, que poderão atuar como instrutores e multiplicadores da técnica.

Somente uma garota, Karina, participou hoje, o dia todo e já está empolgada. Muitos desabrigados ainda estão correndo pra lá e pra cá, salvando coisas da casa e procurando novo lugar para morar. Mas é de surpreender também algumas pessoas que, mesmo nessa difícil situação e desempregados, não se animam a aprender algo que poderia dar um novo rumo às suas vidas. Passam o tempo sentados no chão ou brincando na quadra da escola. Usam as instalações da escola, como o banheiro, refeitório, quadra etc, sem nenhuma preocupação de preservação e limpeza. Sempre deixam rastros por onde passam. Lixo no chão, torneiras abertas, chuveiros detonados, banheiros alagados. Parecem acreditar que não podem fazer nada para mudar o próprio destino. E deixam tudo nas mãos de Deus! Mal sabem eles que o Homem anda muito ocupado e vai demorar para colocar esse assunto em sua agenda do dia. Vou ter que juntar esse pessoal todo, dar uma palestra dura para acorda-los para a vida. Não são acomodados. Ficaram acomodados. Ao longo de seguidas gerações onde a administração pública não incentiva o desenvolvimento, o empreendedorismo, e substitui isso por centralização, paternalismo, assistencialismo, o resultado é acomodação, desemprego, baixa esperança, baixa iniciativa. E essas pessoas aceitam qualquer atividade de sub-emprego, com sub-salários, sub-alimentação, sub-moradia. Quando nascem seus filhos, e sempre são muitos, as perspectivas nunca são de melhoria. Apenas agravadas, com sub-sub-moradias, sub-sub-alimentação etc. E mais cestas básicas...

Chuva, pesadelo em Buri! Pobres desabrigados.

19 de Dezembro, segunda. Pesadelo em Buri
Sábado e domingo choveu muito. Enquanto a Verônica aproveitava para brincar nas enormes poças d’água, moradores pobres que se instalaram irregularmente na baixada beirando o córrego que passa perto do centro de Buri, foram surpreendidos com o estouro de um açude. Domingo, noite adentro, a tradicional água barrenta e avermelhada que costumamos ver descendo fortemente nesse córrego, de repente, explodiu em forma de lama preta, árvores, troncos, pneus, lixo e água suja dos açudes córrego acima. O Vice-prefeito Francisco, que logo foi acionado, disse ter sido apavorante a violência e quantidade de coisas que desciam e invadia os casebres. De madrugada, vinte pessoas foram removidas para o ginásio de esportes da escola Vitalino, a mais próxima da tragédia, recebendo todo apoio das assistentes sociais.

O Prefeito Jorge e a esposa Janete do Fundo Social, Cláudio, Secretário de obras, e sua equipe, Marieni, Secretária da Educação, Osvaldo, Secretário da Saúde, várias assistentes sociais. Todos se mobilizaram assim que souberam do ocorrido. Eu, que tinha ido às 7 horas para uma reunião na Prefeitura, acompanhei um pouco os acontecimentos. Amanhã, a Neuza vai trazer sua equipe de professores mirins para ensinar tear para o pessoal atingido pela enchente para que aprendam e ocupem seu tempo da melhor maneira possível no ginásio de esportes. E logo conseguirão ter uma renda própria com esse trabalho em tear.

domingo, dezembro 18, 2005

um arqueiro abrindo o grande evento anual da Omni.

Érico. O Arqueiro que dá o exemplo na Omni.

17 de Dezembro, sábado. Em São Pedro, na Convenção anual da OMNI

Mais de 300 pessoas, entre funcionários e agentes financeiros participaram do evento. O Grande Arqueiro Érico abriu o evento ontem à noite, com muito estilo, para realçar a importância das metas para o próximo ano. Ninguém saiu com dúvidas sobre as metas a serem alcançadas, que também foram reforçadas pelos diretores Tadeu e Tosaki no dia de hoje.
Um dia que eu vou lembrar por muito tempo.

Gerentes Omni fazem a diferença.

Eu fiquei responsável pela palestra “Fazer a Diferença”. Em duas horas e meia foi possível provocar reflexões em relação a:
- Pensar em quem não veio;
- Desenvolver – não é fácil.
- Reconhecer nossas fôrmas e as conseqüências;
- Lucidez, Pensar Grande;
- Somos todos Gerentes;
- Fazer mais com menos, com criatividade;
- Pessoas fazem a diferença;
- Quem faz a diferença ousa mais;
- Líder Visionário tem uma causa que vale a pena.

Ganhamos muito apoio do pessoal da OMNI pelo Projeto Força Interior. O evento foi um sucesso. Todos os detalhes bem cuidados. Uma equipe de suporte nota dez. Local idem. A palestra também foi um sucesso. Muitos elogios. Prometem um e-mail (que esqueci de divulgar: poweron@uol.com.br). Ano que vem tem mais. Ai do Érico se não me chamar de novo!

E voltei feliz para Buri, onde chovia muito, as crianças ainda jogavam vôlei na chuva, e o Ventania com algumas goteiras, mas protegendo-nos muito bem.
17 de Dezembro, Sabado - O Coralzinho da Capelinha

A Neuza mobilizou a meninada para iniciar um coral no bairro da Capelinha. Conversando com o Professor Amauri, que tem uma escola de musica em Buri, este se dispos a ser o instrutor. Vieram poucos desta vez, e esperamos mais criancas para as proximas (e nos estaremos em S.Paulo no Natal e Ano Novo). A vespera de Natal, para as criancas da vizinhanca pobre da Capelinha, eh como um dia qualquer, e querem que haja Coral nesse sabado.

sexta-feira, dezembro 16, 2005

e a Veronica tambem sabe suportar fortes dores para nao desfalcar o programa do Professor Amauri.

Verônica, uma criança valente!

Ontem, dia 15, era dia de Audição de Música dos alunos do Professor Amauri de Buri.
Verônica foi com a Neuza levar o seu teclado até o local do evento. Chegando de volta à Capelinha, fechou a porta do carro com a força de sempre e esqueceu de tirar o dedão da porta. Verônica soltou um grito e chorava muito. O dedão ficou roxo na hora. Faltavam apenas 3 horas para a apresentação. Quando eu pensava, “já era”, Neuza providenciou gelo e colo. Mesmo soluçando, não desistiu de ir tocar. E tocou como nunca, uma melodia italiana, e foi muito aplaudida. Sua amiguinha Lisiane também foi assistir e adorou. Passada a tensão da apresentação, desabou com um lindo choro no colo da mãe. E fomos todos comemorar na pizzaria Malagueta. O Professor Amauri merece muito aplauso com sua paciência, dedicação e competência. Faz muito pela música e pelas pessoas aqui na região de Buri. Todos gostaram do evento.

quinta-feira, dezembro 15, 2005

Vanessa cuidou de todo mundo. O dia em que todos mostraram suas longas asas para voarem para onde quiserem, sendo bons exemplos para os demais brasileiros, de todas as idades.

14 de Dezembro. Muita Emoção na Knorr Bremse: Projeto Formare

Enquanto a Neuza foi comprar barbante com as crianças que receberam seu pagamento e depois foi dar aulas de tear na Fazenda Barreiro (e voltou encantada com o progresso e o aumento de pessoas interessadas), eu viajei para São Paulo para assistir à solenidade da Formatura da Primeira Turma do Projeto Formare. Deu tempo para visitar a Plastrom Sensormatic e levar o Baú para o Heitor (já vendemos dois baús da cidadania) e as peças de tear que foram encomendadas no domingo.

Os jovens formandos estavam ansiosisisisíssimos, e a Vanessa do RH era a mãe de todos para arrumar as batas, cabelo, ensaiar a cerimônia etc. Após um ano de puxada carga horária e conteúdo nas salas de aula, oficinas e estágios, hoje foi a formatura. O Projeto Formare foi iniciado há quase 20 anos pela Fundação Iochpe e destina-se a dar uma formação profissional de alto nível, para jovens de famílias pobres, com a participação de empresas. A Knorr Bremse é uma dessas empresas que compraram a idéia.
gente emocionada para todo lado. ninguem escapou das lagrimas.

o importante é que, emoções, eu vivi!

Acho que eu nunca presenciei um evento, revestido das tradicionais formalidades próprias de uma formatura, em que tenha havido tanta emoção, o tempo todo. Mãos, dedos, lenços...nada conseguia conter, nem disfarçar as lágrimas. Somente criancinhas estavam lá para brincar, comer, correr. No mais, depoimentos e demonstrações de gratidão, de carinho, de solidariedade, de torcida, de aplausos. Tanto os jovens aprendizes, como os veteranos professores, se agradeciam, se abraçavam, bem abraçados (e choravam). Tanto os pais e familiares dos jovens formandos como os dirigentes da Knorr Bremse, se agradeciam, se abraçavam, bem abraçados (e choravam).
um Brasil que vale a pena. Esta gente sabe como construir!

Brava Gente Brasileira, Que não espera! Faz Acontecer.

Desde a entrada pomposa e nervosa dos jovens, o hino nacional lindamente cantado pela Giovana no teclado (que é cega e pouca gente percebeu isso, com o apoio discreto da mãe e tamanha desenvoltura no seu trabalho), até as últimas homenagens e depoimentos, a emoção tomou conta do auditório. Foi um dia que serviu como aula para todos: é possível construir um Brasil Decente! É possível deixar um Brasil melhor para as próximas gerações. É só reunir pessoas decentes, idealistas e valentes. Esta é a Brava Gente Brasileira que não espera. Faz acontecer o Brasil que queremos.

terça-feira, dezembro 13, 2005

Projeto Made in Buri, primeiros passos acontecendo.

O primeiro dinheirinho, ninguém esquece. Projeto Made In Buri acontecendo.

13 de Dezembro – Dia de Pagamento dos pequenos artesãos.

Foi um belo quebra-cabeças para calcular o quanto cabia a cada pessoa que ajudou a fazer as bolsas, tapetes, cachecol. Explicando como fizemos esses cálculos, as pessoas aprendem a calcular os custos, as diversas despesas, a necessidade de fazer reservas para investimentos, reposição de material, despesas com vendas etc. A alegria, principalmente das crianças, foi enorme, pois fizeram as peças aprendendo e se divertindo. E depois, foram logo brincar. Estas crianças-adolescentes tiveram várias horas bem melhor aproveitadas em suas vidas, aprendendo maneiras de ajudar suas famílias e encontrando alternativas mais promissoras do que trabalhar como bóia-fria. E tudo isso sem ferir o Código da Criança e do Adolescente.
12 de dezembro, segunda-feira.

Sete horas da manha. Prefeitura de Buri trabalhando bastante e trabalhando em equipe. Todo o secretariado participa de todos os assuntos, apontando problemas, apresentando sugestoes, definindo prioridades, combinando providencias e prazos , aplaudindo bons resultados. O objetivo dessas reunioes: maximizar os resultados em beneficio da populacao de Buri e do equilibrio financeiro do municipio, utilizando da melhor maneira os recursos existentes.

domingo, dezembro 11, 2005

Felicidade total, na maior simplicidade.

Escassez de recursos estimula a criatividade.

10 de Dezembro, sábado – aprendendo com crianças da Capelinha

Oito crianças que estão sempre na Capelinha aprendendo tear e brincando com a Verônica, decidiram realizar o tal de “amigo secreto”. Há uma semana só falam nisso e não parece impossível manter tamanho segredo. Combinaram que o presente deveria ser algo feito pelas próprias crianças ou algo de loja 1,99. Verônica fez, em argila, o nome da sua amiga secreta e uma pulseirinha personalizada. Ficou uma beleza. Todos ajudaram com algo. A extravagância foi uma garrafa de tubaina. A Neuza fez um bolo e uma torta salgada para a garotada. A alegria de todos era do mesmo tamanho da ansiedade. A festa estava marcada para 13 horas. Nove horas da manhã já estavam todos por aqui. Ao meio-dia já tava tudo revelado e foram brincar. Dançaram, brincaram, cantaram. Um pedaço de madeira, uma garrafa de groselha e um cabo de vassoura serviram de microfone para as grandes cantoras. Se somássemos todas as despesas, acho que não chegaria a 30 reais. Foi um dia inesquecível para todos. Uma grande lição de simplicidade e vida dada pelos pequenos.
Projeto Made In Buri. Pessoal da Plastrom Sensormatic gostou dos produtos. O Bau fez muito sucesso.

Projeto Made In Buri na Plastrom Sensormatic

11 de Dezembro – O Baú da Cidadania faz sua estréia na Plastrom Sensormatic.

Domingo. Dia da festa de confraternização dos funcionários da Plastrom Sensormatic, uma das empresas que patrocinam o Projeto Força Interior. E lá fomos nós do Projeto Made In Buri – Arte em Tear, Palha & Pinus, para Araçariguama, onde acontecia a festa. Neuza e Zelinda separaram os melhores trabalhos de tear e mais algumas peças de palha da Vita e encheram o primeiro Baú. A receptividade foi ótima e quase todos os produtos foram vendidos. A Zezé comprou a primeira bolsa. Heitor comprou o primeiro baú de pinus. A Débora comprou um cachecol e encomendou mais um. Isaura levou uma bolsa. Hudson presenteou a esposa com um lindo xale. Enfim, todos os amigos compraram porque gostaram dos produtos.
a cada ano tem que arrumar um local maior!

A Festa de Natal da Plastrom. Quanta gente nova. E quantos filhos!

Participar da festa da Plastrom sempre é uma grande emoção, pois conheço as “figuras” que construíram essa empresa exemplar nos valores, e de sucesso nos resultados. Muitos abraços. E nos reencontros, muita novidade (filhos e mais filhos) mostrando que o tempo está passando depressa. Quanta gente recebendo homenagens pelos 10 anos de empresa! Foi bom também ver pessoas mais novas ocupando os espaços na Plastrom e novas pessoas chegando para re-oxigenar todo o grupo.

sexta-feira, dezembro 09, 2005

Paulo e equipe contribuem para o Projeto Made in Buri. Primeiro Bau foi gravado com o logotipo pelo Paulo

Projeto Made in Buri já tem logotipo

8 de Dezembro, quinta-feira – Projeto Made in Buri

Ficamos entusiasmadíssimos com a força que recebemos do Paulo, que trabalha com sinalização e silk-screen em Buri. Paulo, que é de Santo André e morou alguns anos em Campina de Monte Alegre, iniciou sua empresa em Buri há poucos meses. Fez para nós as primeiras gravações do logotipo Made in Buri, tanto no baú como em camisetas, e não cobrou nada por compreender o alcance do projeto. Ficaram um show. O baú vai fazer muito sucesso. Quem viu, gostou! E vamos para a Fazenda Barreiro surpreender o Gerard e mostrar o seu Baú com o logotipo gravado. E a Neuza vai dar aulas de tear por lá.
TV Globo e TV TEM divulgam as boas coisas da Fazenda Barreiro.

Fazenda Barreiro, um exemplo a ser seguido. Gera empregos, lucro, impostos e desenvolvimento.

Na Fazenda Barreiro, uma surpresa: a TV TEM, afiliada da TV Globo estava fazendo uma reportagem sobre a fazenda e o Gerard e seus gerentes davam entrevistas. O cinegrafista conversou um pouco comigo para acertar para Janeiro uma gravação sobre o Projeto Força Interior pelo caráter de ajuda às comunidades. Enquanto a Neuza dava aulas de tear, saí para fotografar algumas coisas da serraria. O pinus, recém cortado e mostrando seus círculos concêntricos reveladores da idade, derrama lágrimas do seu perfume. Eu nunca tinha visto uma serraria. Impressionante a quantidade de pessoas envolvidas em torno do pinus. Algumas mulheres encaram atividades que normalmente ficam por conta da força física dos homens. Uma seqüência interminável de operações e máquinas, até obter as madeiras tratadas, padronizadas para a confecção de cercas, prontas para a exportação para os Estados Unidos. Essa madeira proporciona tudo o mais de benefícios e investimentos na Fazenda Barreiro.
Fazenda Barreiro incentiva a aprendizagem do tear, para tramar e urdir as proprias vidas.

Tear, tramar, urdir o seu próprio destino.

A Neuza deu aula de tear no Restaurante da Fazenda Barreiro. Muita gente passou por lá e viu as lindas peças que ela já produziu. O interesse é cada vez maior e querem aula aos sábados pois, assim, mais pessoas poderiam participar do Projeto Made in Buri. Hoje, muitas crianças já em férias, também começaram a aprender tear. Uma ótima surpresa, pela nossa cultura machista, foi a presença de dois rapazes de elevada auto-confiança. O Valmir e o Cristiano quiseram aprender e já perceberam o quanto é bom produzir coisas no tear, na simplicidade construtiva das tramas e urdumes. E assim reproduzem, através do tear, a importância do tramar, urdir, maquinar a própria vida, sem dar bola para a torcida.
e na volta para casa, pegamos esta estrada, congestionada de ciclistas e arvores pelas laterais. Quanto stress neste interior. Que saudade da Marginal do Tiete!

quarta-feira, dezembro 07, 2005

7 de Dezembro, quarta-feira

Ontem participamos de uma reuni�o com jartar do Rotary Club de Buri, recem criado, com muita ajuda do pessoal do Rotary de Capao Bonito. Fomos convidados para contar sobre o Projeto Forca Interior e o Projeto Made in Buri, do tear, palha e pinus.
Hoje eu fui para um lado e a Neuza para outro. Fui a S.Paulo (que congestionamento na Marginal Tiete!) procurar uma maquina de termo-gravacao para estampar o nosso logo no Bau de pinus. A Rua do Gasometro eh o lugar ideal para encontrar e ver tudo sobre madeira, de madeira e para madeira. A maquina que eu achei me deixou indeciso e nao comprei. Tenho que pesquisar mais.
A Neuza foi ensinar tear na Fazenda Barreiro. Ficou encantada com o interesse do pessoal. Vamos retornar muitas vezes la. O tear de prego que fizeram na marcenaria ficou um show. E o mais bonito que vimos ate agora. Pode ser mais um produto da Fazenda. As aulas foram na Creche. Com as mesinhas muito baixinhas, sofreu com suas dores na coluna. Amanha sera em outro local. A Neuza aproveitou para fotografar alguns momentos belissimos da criancada tendo aula de musica com o Marcos (Professor Cu�ca) no quintal da escola. Por nao saber mexer direito com a maquina digital, saiu em preto e branco (e as fotos ficaram espetaculares).

domingo, dezembro 04, 2005

um pouco sobre a nossa escolha de cair na estrada e ajudar pequenas cidades brasileiras.

O Projeto Força Interior

Gerard fez questão de saber o que é o Projeto Força Interior. Resumidamente, explicamos que eu, a Neuza e a Verônica de 11 anos, filha mais nova da Neuza, decidimos sair de São Paulo e Atibaia para morar num motorhome e poder ajudar cidades pequenas. Sendo apoiado financeiramente por algumas empresas que gostaram da nossa proposta (Plastrom Sensormatic, Knorr Bremse e MWM International Motores), eu dou, sem nada cobrar, palestras e treinamentos para desenvolvimento das pessoas, de lideranças, de habilidades gerenciais, coisas que eu fazia nas grandes empresas-clientes. Hoje faço isso para as Prefeituras, Escolas, Hospitais etc. Estamos nessa nova vida desde julho de 2004. A Verônica estuda nas escolas das cidades por onde passamos (São Joaquim-SC, Penha-SC e Buri-SP). A Neuza aprendeu trabalhar com tear em Santa Catarina e se dispôs a ensinar o que sabe, também gratuitamente. Com o interesse enorme que o tear vem despertando, decidimos, a pedido do meu amigo Entelmann, ficar uma temporada em Buri, que tem elevado nível de desemprego pela falta de empresas e empreendedorismo. O jovem fica sem perspectiva de se desenvolver e trabalhar aqui. O mais talentoso e ambicioso, vai para outra cidade mais promissora. Daí, surgiu o Projeto “Made In Buri – Arte em Tear, Palha e Pinus”, com o apoio do Prefeito Jorge Loureiro, do Gerard, e das escolas de Buri. Os produtos de palha e de tear serão colocados nos baús produzidos em pinus, na marcenaria do Cristiano, da Fazenda Barreiro. O Baú da Cidadania, como o chamamos, será vendido a empresas que se interessam em contribuir para o desenvolvimento da idéia, das pessoas e da cidade. Em poucos anos, visualizamos que Buri será conhecida dos turistas pela Arte em Tear, Palha e Pinus. E assim, o Gerard fez questão de apoiar e participar do projeto pelos benefícios às pessoas, de todas as idades, de Buri e região. Cada artesão, com o tear, vai passar a tramar e urdir seu próprio futuro, sua própria vida, deixando de se “satisfazer” com a famigerada cesta básica de alimentos, moeda que sempre funcionou na garantia de votos para muitos políticos.

Padre Carlos veio conhecer o trabalho de tear da Neuza

criatividade, alegria e tudo sendo enfeitado para um Feliz Natal.

Crianças Criativas. Sem recursos, mas com muita iniciativa

4 de Dezembro. Criatividade da Veronica e da criançada da Capelinha

Ganhamos um pinheirinho do pessoal da Prefeitura. E as crianças logo cuidaram de arranjar uma lata com areia. Falta de recursos não é problema. Sobra criatividade e iniciativa. Os enfeites estão sendo feitos por elas mesmas. O presépio, fizeram com argila. Os meninos foram catar pinhas para as meninas pintarem com purpurina. Mensagens de Feliz Natal e o Papai Noel fizeram com cartolina. Cordões viraram correntes bonitas para enfeitar a árvore. Anjinhos foram feitos com os tubos de barbante da Neuza. Para os bichos e os personagens do presépio usaram argila. Dá gosto ver a criançada se mobilizando, inventando, brincando e aprendendo. Nas horas de folga os meninos cuidam da quadra e espalham areia. É pura alegria na Capelinha. E falando em
Capelinha, na semana passada o Padre Carlos também esteve aqui para conhecer o trabalho de tear da Neuza e também quer aprender.

sábado, dezembro 03, 2005

Brava Gente Brasileira. Gente jovem de Buri, da Escola Elisa Martirani, da Diretora Eliana.

Fim do Curso para Jovens Gerentes da Escola Elisa Martirani.

3 de Dezembro, sábado movimentado

Neuza, com saudades do filho Jorge, o mais velho, foi para Rio Claro, onde ele estuda. Eu fui dar a última aula do curso para jovens gerentes da Escola Elisa Martirani. Hoje praticaram leitura de revistas, com a visão de um gerente para identificar oportunidades e ameaças, e perceber nas propagandas os argumentos e imagens para influenciar na decisão do cliente. Compreenderam a necessidade de “pagar mico”, correr riscos para fazer a diferença, principalmente para defender causas e ir atrás de sonhos pra valer. Foram para a frente da sala para destacar os assuntos que mais fizeram sentido para eles: Lucidez, Valores Humanos, Geração SER X TER, Ciclo Positivo, Trabalhar em Equipe, Entender de Gente, Ser Gerente, Fazer mais resultados com menos recursos, Tomar Decisões Pró-ativas. Sete dos estudantes se destacaram mais, pela participação, pelos valores praticados (responsabilidade, respeito, honestidade, solidariedade e gratidão) e ganharam uma pequena lembrança. Agora, melhores preparados, devem também participar do projeto Made In Buri, com trabalhos em tear, que a Diretora Eliana coordena na Escola.
Meio-dia. Como a Neuza e a Veronica foram para Rio Claro, eu fui ate Saltinho do Paranapanema, bairro de Campina de Monte Alegre, para comprar artesanato em fibra de bananeira e biri, produzidas pela Vita. Seus trabalhos sao caprichados e feitos sempre de materiais da natureza e reciclados. O Bau da Cidadania vai conter tambem trabalhos da Vita. Mostrei a ela o Bau feito pelo Cristiano, na marcenaria da Fazenda Barreiro e ficou encantada com a beleza e capricho da caixa. Qualidade em tudo vai ser a principal marca do Bau Made In Buri e de tudo o que estiver dentro dele.

sexta-feira, dezembro 02, 2005

Fazenda Barreiro - Mostra um Brasil Possível

2 de Dezembro – Na Fazenda Barreiro – os primeiros Baús ficaram prontos.

Corri para a Fazenda Barreiro assim que o Rogério avisou que estavam prontos os primeiros baús do Projeto Made in Buri. A Neuza ficou na Capelinha pois o carro é pequeno para trazer todos os baús. Choveu muito estes dias e tinha muita lama na estrada de terra. O trabalho com as toras não pára nunca. Gerard me acompanhou até a marcenaria. Fiquei deslumbrado com a beleza dos Baús que o Cristiano fez. A madeira utilizada, Pinus, representa uma decoração viva e natural, única para cada peça. Esse baú vai valorizar cada produto artesanal colocado dentro dele. Gerard tem orgulho de mostrar a preocupação que todos têm em não desperdiçar nada, transformando restos de madeira, antes não aproveitada, em utilidades. Em poucos minutos mostrou como criar um produto com retalhos “inservíveis”.
Com chuva ou com sol, as coisas acontecem na Fazenda Barreiro. O Pinus faz a vida, o emprego, o lucro e o imposto para Buri.
Fui ate a creche Dona Bertha, um dos motivos de maior orgulho do Gerard, para acertar com a Paula e a Carla aulas de tear com a Neuza para a proxima semana. Com a proximidade do Natal, todos se mobilizam para decorar a Escola e a Fazenda, produzindo tudo la dentro. A filha da Paula mostra sua grande obra, aproveitando coisas da natureza. O Tiago produz e ensina arte em pintura e tambem artesanato em madeira e outros materiais naturais.
Gente que cuida de toda gente da Capelinha.

Curso para Jovens Gerentes. Terminou hoje.

3 de Dezembro, sábado movimentado

Neuza, com saudades do filho Jorge, o mais velho, foi para Rio Claro, onde ele estuda. Eu fui dar a última aula do curso para jovens gerentes da Escola Elisa Martirani. Hoje praticaram leitura de revistas, com a visão de um gerente para identificar oportunidades e ameaças, e perceber nas propagandas os argumentos e imagens para influenciar na decisão do cliente. Compreenderam a necessidade de “pagar mico”, correr riscos para fazer a diferença, principalmente para defender causas e ir atrás de sonhos pra valer. Foram para a frente da sala para destacar os assuntos que mais fizeram sentido para eles: Lucidez, Valores Humanos, Geração SER X TER, Ciclo Positivo, Trabalhar em Equipe, Entender de Gente, Ser Gerente, Fazer mais resultados com menos recursos, Tomar Decisões Pró-ativas. Sete dos estudantes se destacaram mais, pela participação, pelos valores praticados (responsabilidade, respeito, honestidade, solidariedade e gratidão) e ganharam uma pequena lembrança. Agora, melhor preparados, devem também participar do projeto Made In Buri, com trabalhos em tear, que a Diretora Eliana coordena na Escola.

Gente que cuida da gente.

Na Capelinha, um exemplo de prioridade à saúde da população. Todas as sextas-feiras aqui se transforma num posto de saúde avançado para atender as pessoas da vizinhança da Capelinha. O médico, Dr. André, atende e trabalha dentro da Igreja. A Neuza também espera na fila, com uma radiografia, para descobrir as razões de dores na coluna. Diagnosticado um bico de papagaio (para fazer companhia aos papagaios Lua e Sol). Vem muita gente, acompanhada dos respectivos cachorros, para uma consulta médica. O Sérgio é o Agente Comunitário de Saúde que cobre a região e avisa a população. A enfermeira é a Neusa (xará da Neuza) que faz o papel de atendente e executa os procedimentos iniciais. Os três, Sérgio, Neusa e André, ajudam a desafogar bastante o Hospital da cidade. Além disso, facilita a vida das pessoas mais pobres, pois não é fácil ir a pé até o centro da cidade, pois ônibus são raros e o dinheiro também é curto. Esta iniciativa é um bom exemplo de obter melhores resultados, usando de muita criatividade e vontade para superar a escassez de recursos.

quinta-feira, dezembro 01, 2005

uma brecha no meu blog para as figurinhas especiais, Lais e Vitor, filhos da amiga Adriana. E o tear na escola da Zelinda vai sendo ensinado a mais e mais pessoas. O Projeto Made In Buri inicia nas escolas.

Amigos que somem mas estão sempre presentes.

1 de dezembro

Um dia de reencontros por e-mail. Franco da Unilever, Lu Pereira da Pepsico e Adriana Lima, ex-Unilever, que inclusive mandou uma foto dos dois filhos, Lais e Vitor. A última vez que a vi estava para nascer a Laís. O tempo passa e não espera ninguém. Resumindo, tô ficando velho! Recebemos apoio de todos neste projeto Força Interior. Aqui em Buri também está sendo constituído oficialmente o Rotary Club e na próxima terça-feira fomos convidados para dar uma palestra e contar sobre os trabalhos que fazemos. A Neuza trabalhando muito, até a noite, apoiando o ensino de tear na Escola da Vila Sene, com a Diretora Zelinda e pessoas da sua equipe. O Rogério, da Fazenda Barreiro veio até a Capelinha e disse que as caixas que encomendamos para o Projeto Made in Buri já estão quase prontas. Meu dia também foi corrido, com uma reunião com o Prefeito Jorge Loureiro e o Paulo Tenório de Comunicações às 7 horas. Meio dia eu já estava em Alphaville para uma conversa com o Ricardo da Plastrom Sensormatic, uma das empresas patrocinadoras do Força Interior. Mais idéias e recomendações para o Projeto Made In Buri ter bons resultados e se tornar auto-suficiente.