Dois exemplos extraordinários de professores de Urubici

este senhor de óculos, muito atento, é uma grande lição. Para chegar até Urubici, teve que cavalgar por mais de uma hora até um ponto de ônibus. Tudo para melhorar sua capacidade de ensinar seu único aluno: seu filho. Onde mora não tem nenhuma escola. A mulher de óculos à esquerda, tem deficiência auditiva. Não escuta. Aprendeu a falar muito bem. E dá aula numa creche, cuidando das crianças pequenas. É de emocionar e de tirar o chapéu para essa gente.

Urubici - professores da rede municipal de ensino

tudo muito bem organizado. professores interessadíssimos. Urubici deu bons exemplos de responsabilidade e interesse em desenvolver suas crianças.

Julieta. O Brasil precisa de gente como ela.

este treinamento só aconteceu por iniciativa e esforços da Julieta. Ela participou do treinamento anterior que eu dei há um mês na escola estadual. Gostou e pediu para fazer a mesma coisa com os professores do municipio. Conseguiu reunir mais de 80 pessoas. Convidou não só os professores, como também as merendeiras das escolas, o pessoal da APAE, das creches. Cuidou de tudo com muito capricho, mesmo não sendo mais a Secretária da Educação com a mudança no comando da prefeitura. Está como voluntária e continua fazendo com paixão as coisas a que se propõe. A Neuza também foi homenageada, merecidamente, pelo contínuo apoio a estas iniciativas. Na foto, faltou outra grande figura: a Andrezza, que a Julieta chama de braço direito, esquerdo, cabeça etc. Caprichosa e criativa, cuidou de todos os detalhes para que o evento fosse perfeito. Gravou para mim um CD com lindas músicas brasileiras, com significado e para reflexão.

aqui é o Salto da represa do Rio Caveiras. Lambari aos milhares tentando subir a cachoeira.

jovens empreendedores. estes farão a diferença

27 de novembro, sábado.

Voltamos a São Joaquim à tarde. Hoje é a minha última participação no Curso Jovens Empreendedores. Também está prevista a participação de um empresário local para que os alunos façam perguntas que lhes ajudem a compreender melhor os desafios gerenciais. O empresário convidado foi o Pirata, famoso na região, pois é locutor e dono da rádio, além de ter negócios no comércio, no plantio de maçã e batata.

Este é o grupo que chegou até o final: Maicom, Agda, Daiane, Nadilva, Fernanda, Franciele, Andreia, Tomás, Jean, Arnaldo, Elodi e Carina.
O empresário Rogério Pereira, mais conhecido como Pirata, e dono da Agroterra e da Rádio Difusora, contou um pouco da sua história, momentos, realizações, sonhos, desafios futuros. A turma gostou bastante. Com seu jeito informal e bons momentos de humor, o Pirata marcou. A Andréia foi quem conseguiu fazer contato com o Pirata, fazendo o convite a ele. E no final do curso, ganhei uma placa do grupo, em reconhecimento à minha contribuição para o seu desenvolvimento. E o Pirata convidou-me para participar de um programa na sua estação de rádio no dia primeiro de dezembro próximo.

Uma placa de prata. Ganhei do grupo de jovens empreendedores. Viu, Verônica?

jovens empreendedores - terminou o curso

27 de novembro, sábado.

Voltamos a São Joaquim à tarde. Hoje é a minha última participação no Curso Jovens Empreendedores. Também está prevista a participação de um empresário local para que os alunos façam perguntas que lhes ajudem a compreender melhor os desafios gerenciais. O empresário convidado foi o Pirata, famoso na região, pois é locutor e dono da rádio, além de ter negócios no comércio, no plantio de maçã e batata.

sem palavras

sem comentários!

vida dura! aqui é Lages, Salto do Caveiras

Só a atravessamos depois que o pessoal do barzinho garantiu que a ponte agüenta grandes caminhões carregados. Mesmo assim, que medo! Depois disso, foi só tranquilidade. Paramos na beira do rio e pescamos lambari, que tem aos milhares, mas apenas dois se dispuseram a nos dar um momento de alegria.

sem coragem para passar com o busão.

Antes de passar por aqui com o Ventania, perguntei para muita gente se dava para passar. Só assim eu encarei.

Salto do Caveiras em Lages. Que beleza!

26 de Novembro, sexta-feira
Ventania na oficina. O estrangulador de combustível não está cortando a entrada de diesel e assim não dá para desligar o motor do busão. Logo cedo tivemos que arrumar tudo no önibus para poder sair com ele. Já estamos com boa prática em baixar e levantar acampamento. A Neuza cuida da parte interna do ônibus e eu da externa (que é mais fácil). Depois de duas horas com o mecânico, melhorou um pouco mas não 100%. Vai ficar para outra vez. Aguardamos a Verônica sair da escola, almoçamos, compramos um tênis novo para ela (ficou numa felicidade imensa), pois o velho estava lamentável e decidimos viajar um pouco com o Ventania para conhecer novos lugares na região. Recebemos a dica do Dr. Telmo, marido da Joacida, diretora da escola Manoel Cruz para conhecer em Lages o Salto do Caveiras. É na represa do Rio Caveiras. Valeu a pena.

a força interior da criança.

que alegria. nossa também. O brilho nos olhos diz tudo.

Vila Pericó, São Joaquim. Com os alunos.

Com crianças, na Vila Pericó.
Ontem à noite, a diretora da escola municipal da Vila Pericó pediu uma palestra com os alunos maiores. Marquei para hoje pela manhã pois não haveria outra data este ano.
Me propus a passar um desenho (Procurando Nemo) para todas as crianças, quase 90, e depois conversaria com os maiores, da quarta à oitava série. Foi ótimo.
Os alunos vieram caminhando da escola até a Casa Kolping, onde vou fazer a palestra. No rio, bem abaixo da ponte, tem trutas enormes. Não dá para acreditar. Ainda bem que é proibido pescar.

A amiga Ligia, de Orleans, e Neuza. Aprendendo tear para ensinar.

hoje é o último dia do curso de tapeçaria. A Neuza fez diversas peças e está super animada. Fez novas amizades, com pessoas de cidades da região. A pintura em óleo está em terceiro plano nos últimos tempos. Ela quer aprender mais e mais coisas novas. E está aproveitando todas as oportunidades. Fazer fios de lã, aprendeu. Tapeçaria, idem. Frutas e legumes em conserva, preparo de truta de diversas maneiras. Até tomar chimarrão.Tudo no Cetrejo, cursos de graça.

todas retornam à escola, levando um pirulito e as recordações deste momento!

e agora, a Neuza não larga mais o tear. A pintura ficou em segundo plano.

e pegou no embalo, e já fez inúmeros cachecóis, um mais lindo que outro.

Preservando lindas tradições, com orgulho.

nestas escolas as crianças ficam o dia todo, e têm aulas intercaladas de teatro, música, horta, artesanato etc e isso ajuda no desenvolvimento de novas habilidades e conhecimentos, além de mantê-las afastadas de pavorosos programas de televisão.

Verônica. No teclado, em praça pública! Valeu, Vê!

O grande acontecimento de hoje para nós, é a apresentação da Verônica. Vai tocar teclado em público, na praça principal de São Joaquim. Todas as escolas estaduais lá estarão para dançar, cantar, tocar, fazer teatro etc. A Verônica tem escapado de tais situações, por timidez, sei lá. Várias oportunidades de dançar à moda gaúcha já se foram e ela sempre ficou de fora. Hoje foi convidada para tocar e estamos torcendo para que vença esse obstáculo. E venceu.

Sonia, no Cedrinho - apoiando a Educação de Adultos

Sonia, da Secretaria de Desenvolvimento Regional, tem enorme carinho pela região do Cedrinho e do Cedro, onde já deu aula.

Professora Ana. Que Força Interior tem essa mulher. Seus alunos gostam demais dela. É Especial

Sempre é tempo para se aprender na vida.

A Professora Ana é a primeira da esquerda. A sala é agradável. A energia foi cortada. O lugar é mais do que calmo. O Ivo, na janela, veio andando até a escola. Caminhou “apenas” 12 quilômetros. Disse que seu carro está enguiçado e o cavalo está cansado pois o trabalho de ontem foi muito puxado e não quis judiar dele. Seu sonho é aprender a ler e escrever para se tornar um motorista.

Ana, uma idealista que dá aulas para adultos.

23 de novembro.
A Neuza foi para o curso no Cetrejo. Incrível como poucos se interessam. É aberto a todos, é gratuíto, tem excelente material. Se a pessoa for de longe, pode até se hospedar lá, sem gastar um tostão. A alimentação também é gratuita. As poucas pessoas que foram, são as mesmas poucas dos cursos anteriores, inclusive a Neuza. Dá para compreender o porque a cidade e a região é devagar, quase parando. Quase ninguém se dispõe a sair da zona de conforto.

À tarde, a convite da Sonia, da Secretaria de Desenvolvimento Regional, fui dar uma palestra para adultos, que fazem um curso de alfabetização. A localidade chama-se Cedrinho, 30 minutos de terra, pó e pedra. São 12 pessoas que estão aprendendo a ler e escrever. A professora Ana é uma idealista e faz isso voluntariamente. Começou em fevereiro com 7 pessoas. O mais comum é a desistência gradativa dos adultos. Certamente a professora Ana é espetacular, pois tem conseguido aumentar o número de alunos.

a sala ficou completamente lotada para verem o filme Procurando Nemo

a foto é da primeira vez que passamos por aqui.

22 de novembro de 2004, segunda-feira

Logo cedo carregamos no Ventinho a aparelhagem de som e o projetor. Vamos enfrentar um bom trecho de estrada de terra, com muita pedra e poeira. É uma localidade chamada Luizinho, que faz parte do município de São Joaquim. Projetaremos o filme da Disney, “Procurando Nemo”. A estrada tem lugares maravilhosos. Já havíamos passado por ela no início de novembro e ficamos encantados com o Rio Invernadinha e o Rio Pelotas, onde fizemos um pic-nic e tentamos pescar.

depois do filme, a conversa foi com os adolescentes e muitos pais, para compreenderem suas responsabilidades na comunidade e na família e definirem seus destinos, com objetivos e sonhos prá valer.

Gleice e Michel. Apostamos em sua força interior.

Esses adolescentes sacaram o quanto influenciam os menores, pois são percebidos como exemplo. Compreenderam que devem manter a alegria e energia, mas tudo no momento oportuno. Michel, o rapaz que está comigo, não está mais na escola. Tem uma moto e apronta o tempo todo com ela. Deixa pais e professores apavorados. Demonstra revolta. Uma das professoras, a Rose, conseguiu trazê-lo para dentro da sala. Braços cruzados, cara de bravo o tempo todo. Trabalhei sua auto-estima. Quem quisesse, deveria falar: “torço por você, Michel”. Todos falaram e o aplaudiram. Mexeu com ele. Finalmente sorriu, relaxou. Vamos ver como vai reagir. A garota, Gleice, é uma verdadeira lider e vai fazer muita diferença. Pediu a palavra diante de todos e falou com muita firmeza enfatizando a importância do que foi abordado na palestra.

A COPAVEL, mais conhecida como Retífica Trevo na região, dá muita importância ao desenvolvimento do seu pessoal. Para esta palestra foram convidados também muitos proprietários de oficina, que vieram com suas esposas. Foi um sucesso. E churrasco também. O Sr. Udo (atrás do Marcos de barba) bem à esquerda, é o grande incentivador disso. É uma figura incrível, com iniciativas ousadas e criativas para conseguir melhores resultados. Já está programando comigo novas palestras para o início de 2005, e quer mais de 200 pessoas assistindo.

Saímos de São Joaquim com 7 graus e chegamos com 27 em Rio do Sul. O Marcos, representante da MWM no Sul aguardava-nos impaciente na COPAVEL.

maravilha para os olhos. arrozais em Rio do Sul

magníficos arrozais formam tapetes verdes perfeitos e gigantescos, a caminho de Rio do Sul em Santa Catarina.

em Santa Isabel, numa escola municipal retirada de S.Joaquim

18 de Novembro. Deliciosas Trutas e Feliz Aniversário

A Neuza foi de moto fazer um curso de preparação de trutas no Cetrejo. Aprendeu como se limpa, como se tira filés, inúmeras maneiras de prepará-las. Hoje, dia 18, é aniversário dela. Fez questão de preparar trutas fritas, que depois vão ao forno com batatas, molho branco e bacon. Neuza é uma entusiasta. Sempre interessada em aprender novas coisas. Na próxima semana vai fazer um curso de tecelagem.

Eu tinha um compromisso com a professora Luciana, no distante bairro de Santa Isabel, numa escola municipal, para dar uma palestra para adolescentes de 13 a 18 anos. Estão na 4ª até 8ª série. A grande maioria vem de longe e tomam o ônibus escolar. As professoras também vêm com esse ônibus. Algumas vêm de São Joaquim. É uma realidade nada fácil, por isso tenho o maior prazer em ajudá-las.

Joanessa. A professora com energia e alegria exemplar. As crianças vão sempre recebê-la quando desce do ônibus.

Luciana. Leciona no Bandeira à noite. À tarde, é em Santa Isabel. Outra idealista

Luciana, a professora que me convidou para a palestra. Também vem no ônibus que traz os alunos da região. Chega lotado. Nesse dia, o pneu estourou quando parou na frente da escola.

Santa Isabel pode estar bem distante dos grandes centros, mas as crianças já têm o seu joguinho eletrônico.

força interior, desde cedo.

ao término da palestra, pedi para vir para a frente quem já tem objetivos, o que ser quando crescer. Pouco a pouco, foram para frente os futuros médicos, professores, veterinários, agrônomos, motoristas etc...

Escola Municipal em Santa Isabel. 15 km de estrada de terra. Fica a 40 km de São Joaquim.

a palestra foi para os alunos da quarta até oitava série. incentivando-os a sonharem prá valer e ir atrás disso, com objetividade.

Nenhum a Menos. Que filme! Lições inesquecíveis.

Os professores assistem ao filme Nenhum a Menos. Emocionam-se e vêem exemplos extraordinários de persistência e superação de obstáculos, exemplos de atitudes positivas e negativas para também se auto-analisarem.

Marilei. Diretora do Rocha Pombo e Professora no Bandeira.

Escola Municipal no Bandeira, em São Joaquim. À noite, uma palestra em São Joaquim para estudantes da 5ª. até 8ª. Série, numa escola de bairro pobre. Boa parte dos alunos trabalha na lavoura. A professora Marilei, idealista incorrigível, me pediu para trabalhar a questão motivacional, pois muitos estão dando pouca importância aos estudos, faltando muito. A palestra foi muito boa pois pude mostrar a importância de se ter objetivos na vida, ter sonhos prá valer. Gostaram muito.

pessoas que fazem a diferença.

Solinéia, a primeira da esquerda, chorou de tanto rir com alguns exemplos de atitudes comuns a todos nós, como o TCR. Quer mobilizar a cidade para ter nova palestra, aberta à população de Bom Retiro. Esta faz a diferença.

Duas valentes mulheres: Dilvaci e Lúcia

após o filme, um lanche rápido, com bolo que a professora Lúcia fez. O fogão a lenha fica na salinha de aula e ajuda a aquecer o ambiente, o bule de café. Aqui venta muito e o frio é intenso (e estamos em Novembro). criatividade para guardar os livros num fio de arame esticado na horizontal. Tudo isso mexe com a gente. Valeu demais ter vindo até aqui. Valeu demais ter conhecido essas duas mulheres valentes: Dilvaci, a Secretária de Educação que conhece todas as escolas rurais, que ficam muito distantes e pouco acessíveis, e a professora Lúcia, que diariamente caminha 3 quilômetros para desenvolver estas 4 crianças de Capão Rico.

Bom Retiro - cidade grande, a 100 km de S.Joaquim

professores da escola Alexandre de Gusmão de Bom Retiro. Muita valentia e ideal. Algumas vêm de outras cidades para lecionar aqui.

Jovens Empreendedores, já se enxergam gerentes, e dos bons, sem medo.

Jovens Empreendedores, crescendo muito.

desafios propostos, desafios aceitos, desafios vencidos. É de se tirar o chapéu para essa turminha. Em tão pouco tempo já estão com outra cara. Depoimentos deles mesmos mostram que estão com outra atitude diante da vida, no trabalho e em casa. Já abordamos uma quantidade enorme de temas e estão com bom domínio de assuntos como Responsabilidade Gerencial, Foco em Resultados, Saber lidar com escassez de recursos, Criatividade, Enxergar Oportunidades (onde outros não vêem nada), Ousadia, a importância de “pagar mico”, a importância dos Processos, para fazer mais com menos, e querem aula no domingo e no feriado dia 15 de novembro, à noite.

a tecnologia está presente. há dois anos instalaram esse painel de energia solar, permitindo a projeção do filme. Hora de ir embora, até o sol veio para celebrar.

A estréia da Verônica. Venceu sua timidez e fez a apresentação inicial do filme Procurando Nemo. Comemoramos muito essa superação. Sabe que tem que pagar muitos micos na vida para se desenvolver.

a professora e os alunos nem esperavam mais que a gente chegasse lá, com tanta chuva.

tem que ter uma ótima visão para enxergar o ponto branco lá longe, que é a escola de Capão Rico em Bom Jardim da Serra

mais uma escola rural. quase impossível de chegar de carro, na chuva.

A experiência mais emocionante estava reservada para a parte da tarde. Destino: Escola Rural de Capão Rico, em Bom Jardim da Serra. Embora a apenas 15 quilômetros da cidade, teríamos que enfrentar 5 em “estrada” de terra e pedra, com chuvisco. Os primeiros 200 metros já mostravam como seria o resto. Subidas fortes em pedras soltas, de todos os tamanhos. Grandes empoçamentos de água, que não dava para saber se o carro passaria ou afundaria. De vez em quando se percebia marcas de pneus de algum carro. São fazendas com pastagens para gado e temos que atravessá-las até alcançar a escola.

estas mulheres irão fazer acontecer a associação das artesãs de S. Joaquim.Pela manhã, tenho uma palestra motivacional para um grupo de mulheres que estão aprendendo pintura em tecidos e querem formar uma cooperativa em São Joaquim, lideradas pela Gorete, a professora. Lá encontramos duas pessoas que já nos conheciam e já participaram de palestras minhas.
as mulheres de São Joaquim parecem mais dispostas a fazerem algo de diferente, mudar o rumo das coisas.
Falam sempre da acomodação dos homens, maridos, do medo de tentar algo diferente.

ganhei uma caixa de bombons.
E a chuva continua. Na madrugada fez 3 graus. Muito vento e frio.

Pela manhã, tenho uma palestra motivacional para um grupo de mulheres que estão aprendendo pintura em tecidos e querem formar uma cooperativa em São Joaquim, lideradas pela Gorete, a professora. Lá encontramos duas pessoas que já nos conheciam e já participaram de palestras minhas.

que vista! aqui é o Altos da Boa Vista!

longe de tudo, mas é o caminho mais curto para o desenvolvimento das crianças.

Altos da Boa Vista - Escola Rural com 4 alunos e a professora Risolete

11 de Novembro, quinta-feira, e uma chuva que não pára!

Mais duas localidades rurais para passarmos o filme Procurando Nemo. Eu estava com medo de pegar as estradas de terra na chuva, pois a própria Dilvaci já se mostrava temerosa com as condições da estrada, principalmente na primeira escola que temos que ir. Embora sejam apenas 12 quilômetros, em dia de chuva só fusquinha ousa enfrentar as poças e a lama. Mas, não queremos frustrar as expectativas das crianças que nos esperam. É a menor escola que conhecemos. Altos da Boa Vista. Nessa escola, apenas 4 estudam lá, Ricardo, Carolina, Joseane e Jeison, com a professora Risolete. Viva! Chegamos lá. Patinando, escorregando, subindo no embalo, mas chegamos. 9 horas. (a minha preocupação agora é com a volta, pois temos outra escola à tarde e continua chuviscando)

só gente importante!

São 4 alunos, 1 que ainda vai começar, uma mãe, a professora Risoleta ao fundo e a Dilvaci na frente. Só gente importante!

e a Neuza faz caber todo mundo. e tem mais uma viagem.

só gente importante. A professora Nara é especial, atrás da criança com chapéu azul. Ela sabe fazer seus alunos ficarem enormes, livres, soltos.

lama lá fora, limpeza aqui dentro da sala de aula. Todos os alunos têm o seu chinelinho. Hoje, com tantos visitantes, sujou um pouquinho. Parabéns à professora Nara